19 de Julho de 2025
19 de Julho de 2025

Editorias

icon-weather
19 de Julho de 2025
lupa
fechar
logo

Política Quinta-feira, 17 de Setembro de 2020, 14:55 - A | A

Quinta-feira, 17 de Setembro de 2020, 14h:55 - A | A

Mulheres na política

Pré-candidata ao Senado, coronel Fernanda vai enfrentar 10 adversários homens

Assessoria

Em todo país, as mulheres têm despontado em um nicho historicamente masculino, a política. Entretanto, quando elas ousam se arriscar nessa área para defender direitos e propostas têm que provar sua capacidade, antes mesmo de ter a chance de chegar ao posto pretendido.

Embora as mulheres representem 52,53% do eleitorado brasileiro, mais de 150 milhões, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presença feminina ainda é tímida quando se trata de processo eleitoral.

Nas eleições realizadas em 2018, 9.204 mulheres se candidataram a algum cargo no país, um percentual de apenas 31,6% do total de candidatos (29.085).
Desse montante, somente 290 foram eleitas, enquanto 1.391 homens venceram o pleito.

Em resumo, elas alcançaram 17,25% do total de 1.681 eleitos.

Em Mato Grosso, a baixa participação da mulher no meio político se assemelha à estatística nacional.

Dados do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE/MT) apontam que no ano de 2018 foram confirmadas 150 candidaturas femininas e 335 masculinas.

Das 40 vagas disponibilizadas, apenas 05 delas foram ocupadas por mulheres, o que corresponde a 12,5%.

Número pequeno, porém, que cresceu em comparação a 2014, quando o percentual foi de 2,7%.

“É para mudar essa realidade que aceitei disputar uma eleição. Quero incentivar as mulheres a entrar na política, lutar por seus direitos e mostrar que nós temos propostas relevantes que podem favorecer nosso Município, nosso Estado, nosso Brasil”, ressalta a pré-candidata ao Senado por Mato Grosso, coronel Fernanda (Patriota).

Outro avanço considerado importante pela militar para fortalecer as candidaturas femininas foi o estabelecimento legal de, no mínimo, 30% das vagas para as mulheres, o que é garantido pela Lei 9.504/1997.

Ainda assim, as mulheres têm diminuta representatividade no Congresso Nacional, chegaram a no máximo 15% das cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Dos 81 senadores em exercício, para a 56ª Legislatura (2019-2023), apenas 11 são mulheres, sendo que duas delas pertencem à região Centro-Oeste, ambas eleitas pelo Mato Grosso do Sul.

Com exceção da juíza Selma Arruda, eleita em 2018 pelos mato-grossenses e cassada posteriormente, a última mulher a participar das decisões do Senado Federal foi Serys Slhessarenko, que legislou entre 2003 e 2011.

Em 71 anos, entre as eleições de 1947 a 2018, apenas duas mulheres foram eleitas ao Senado para representar Mato Grosso.

Dentre os 08 deputados federais eleitos pelo Estado, há uma única parlamentar.
A expectativa é de neste ano, o número de candidaturas femininas se eleve em todo país.

Todavia, o volume maior de candidatos do sexo masculino ainda é visível em Mato Grosso, a exemplo dos concorrentes ao Senado, na eleição suplementar de 15 de Novembro, na qual apenas uma mulher disputará o posto contra possíveis 10 candidatos.

Mundo

Em nível mundial, estudos revelam que a situação eleitoral brasileira feminina é bem pior.

Um ranking de participação de mulheres no parlamento elaborado em 2017 pela ONU Mulheres, em parceria com a União Interparlamentar (UIP), apontou que o Brasil se encontra na 154ª posição, entre 174 países.

 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760