O deputado Dr. Eugênio (PSB), representante da região do Araguaia, destacou sua lealdade ao governador Mauro Mendes (União) ao defender o projeto que extingue a profissão de pescador profissional também conhecido como pescador artesanal em Mato Grosso, em detrimento a pesca esportiva.
Sem citar os pescadores da Baixada Cuiabana, região mais afetada pelo projeto, Dr. Eugênio garantiu aos pescadores profissionais da região do Araguaia, que eles se tornarão guias de pesca por prazer.
“Por lealdade ao governador Mauro Mendes, defendo o projeto 1363 do transporte zero. É fundamental para nosso Estado de Mato Grosso, o Araguaia já faz isso, Cocalinho já é pesque e solte, Luciara já é pesque e solte, Santa Terezinha já é pesque e solte, nós já entendemos o quão é importante o pesque e solte em nossa região. Pescadores Profissionais do Araguaia podem ter certeza que o deputado Dr. Eugênio vai participar da discussão intensa para que nós possamos melhorar o substitutivo e fazer com que vocês tenham condições de ter uma vida muito mais dignas ainda. E vocês vão pescar por prazer! Vocês vão ser guia de pesca por prazer”, exaltou o deputado.
Vocês vão pescar por prazer! Vocês vão ser guia de pesca por prazer
Em defesa ácida pelo Projeto de Lei nº 1.363/2023, de autoria do governador Mauro Mendes (União), que proíbe a pesca, armazenamento, transporte e comercialização de pescado no Estado de Mato Grosso pelos próximos cinco anos, também conhecido como nova versão do projeto 'Cota Zero, Dr. Eugênio, sem citar a redução no valor do auxílio apresentado no projeto governamental, criticou as declarações que apontam o valor como esmola e comparou ao salário mínimo pago por mês – durante o período de defeso.
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“Dizem que o Governo está propondo de um salário mínimo é esmola, mas se for esmola durante quatro meses do defeso, eles recebem esmolas. Porque durante o defeso recebe um salário mínimo de bom grado”, questionou o deputado omitindo que o valor será concedido somente por três anos, sendo um salário mínimo no primeiro ano, 50% do salário mínimo no segundo ano e 25% do salário mínimo no terceiro ano.
Além de criticar os cientistas que apresentaram dados contrários a proibição da pesca artesanal, o deputado chegou sugerir que os pescadores causam os mesmos danos ao estoque pesqueiro como as causadas pelas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Rio Cuiabá. “São contrassensos com estes é que vamos defender aqui em Plenário.”
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