O deputado estadual, Lúdio Cabral (PT), cobrou na tarde de sexta-feira (03.07), em suas redes sociais, uma posição do Governo do Estado, quanto à proposta para acabar com a greve da educação, que já dura 68 dias. O parlamentar acusa o executivo de usar de meio judiciais para não dialogar com a categoria.
“Para mim está muito claro qual é a escolha que o Governo fez, é de manter a intransigência, de enrolar os deputados estaduais, é de se negar ao diálogo da educação, buscando usar do autoritarismo, do corte de salários, já são dois meses de salários cortados, usando da judicialização, não quer dialogar”, disparou ele.
O deputado destacou que esteve com outros colegas em reunião com o governador Mauro Mendes (DEM), que disse estudar os impactos do projeto da revisão dos incentivos fiscais na arrecadação de 2020 e, assim apresentar uma proposta, mas que até o final dessa sexta-feira nada foi mostrado aos deputados.
“Todos se lembram, na segunda-feira (29.07), tivemos uma reunião com o governador, vários deputados, o governador assumiu o compromisso de na quinta-feira (01.08) voltar a se reunir conosco par apresentar os números sobre o impacto financeiro que será produzido em 2020 pela lei de revisão das renúncias fiscais. Hoje é sexta-feira, final de tarde e até agora essa reunião não aconteceu e o Governo não mandou nenhum sinal sobre quando irá se reunir novamente com os deputados”, disse.
Lúdio lembrou que são 68 dias em greve e atualmente já é considerada a maior da história de Mato Grosso. “68 dias, infelizmente, de greve na educação, hoje já a maior greve de todo história, isso é triste, é lamentável, é grave. Temos feito o esforço de buscar diálogo com o Governo para que o Governo apresente uma proposta para educação para cumprir o que está na lei, que é o reajuste de 7.69% no ano de 2019”.
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