deputado federal Nilson Leitão (PSDB)
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB), em entrevista ao 
oticias, voltou a defender a permanência do presidente Michel Temer (PMDB), pois, segundo ele, Mato Grosso vem sendo “beneficiado” na gestão do peemedebista.
Nilson Leitão, que votou contrário ao recebimento da denúncia contra o presidente Michel Temer, disse acreditar que não “é hora de mudar”, e, conforme ele, os prefeitos estão "bem" na gestão Temer.
“O Temer está sendo bom para Mato Grosso. Obras de rodovias federais, estaduais, recursos para mais casas populares, financiamento para as Prefeituras, a relação com convênios. Todos os prefeitos estão bem. Então não é hora de mexer”, justificou o parlamentar.
O deputado ainda declarou ser contrário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que trata da reforma política e prevê um novo sistema eleitoral, o chamado “distritão” e também a criação de um fundo com dinheiro público para financiar campanhas eleitorais.
De acordo com ele, o novo modelo irá “acabar com os partidos” e possibilitará eleger candidatos com grande “poder financeiro”. “O distritão ele só serviria se estivesse casado com o distritão misto. Na democracia moderna não existe isso, simplesmente porque acaba com os partidos. Nós temos que defender as regras partidárias, caso contrário, vai ser cada um por si, e vai eleger aqueles que mais terão votos, mas o sistema financeiro poderá influenciar muito. O que temos que evitar é exatamente isso. Já esse fundo partidário que querem colocar em prática, eu também sou contra” declarou.
Leitão disse ainda que defende o projeto de lei que visa diminuir a quantidade de partidos. “Essa eu voto favorável e com toda a tranquilidade. Eu acredito que as reformas irão avançar muito pouco perto daquilo que o Brasil precisa” finalizou.
Reforma Política - Nesta terça-feira (22.08), o plenário da Câmara dos Deputados deverá analisar a PEC 77/03, que trata da reforma política e prevê um novo sistema para eleição de vereadores, deputados e senadores, o chamado "distritão", e também a criação de um fundo com dinheiro público para financiar campanhas eleitorais.
Pelo sistema "distritão", serão eleitos os vereadores e deputados (estaduais e federais) mais votados, como ocorre atualmente na escolha de prefeitos, governadores e presidente da República. Não será considerada a proporcionalidade do total de votos recebidos pelos partidos e coligações.
A PEC prevê ainda o financiamento das campanhas eleitorais com dinheiro público por meio da criação do Fundo Especial de Financiamento da Democracia; que o fundo seja composto por 0,5% da receita líquida calculada no período de um ano do Orçamento da União, o que corresponderia hoje ao valor de R$ 3,6 bilhões, e acabar com a vitaliciedade dos cargos de ministros do Poder Judiciário, instituindo para os juízes das Cortes o mandato de dez anos.
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