O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, aguarda parecer da Procuradoria Geral da República (PGR) para decidir sobre o pedido de liberdade interposto pela defesa do ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf.
O ex-gestor está preso em Cuiabá desde setembro de 2015, sob acusação de integrar quadrilha que cobrava propina de empresários beneficiados por meio de incentivos fiscais ou que mantinham contrato com no Estado, na gestão Silval Barbosa (PMDB) – também preso em decorrência da Operação Sodoma.
Embora a defesa tenha pedido “urgência” na análise do pedido, o ministro deu dois dias para a PGR se manifestar nos autos.
“Inicialmente, faz-se mister asseverar que a urgência aventada pelo Impetrante não obsta que se ouça a Procuradoria-Geral da República previamente. Destarte, abra-se vista à PGR para manifestação no prazo regimental de 02 (dois) dias, consoante art. 192, §1º, do RISTF” diz despacho proferido pelo ministro.
Nadaf, Silval e o filho do ex-governador, médico Rodrigo Barbosa, tiveram os pedidos de liberdade negado em 17 de maio pelo Superior Tribunal de Justiça (STF), por meio de decisões proferidas pelo ministro Antônio Saldanha Palheiro.
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