O governador Mauro Mendes do Democratas, questionado na manhã desta segunda-feira (13.01), se tem intenção em deixar o DEM em razão de uma possível candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) disputar a vaga ao Senado, afirmou que jamais pensou em mudar de sigla e que esse assunto não passa de especulação.
“Puríssima especulação política. Em nenhum momento até hoje, desde o dia em que eu entrei no DEM, eu fiz uma meia cogitação de sair do partido”, declarou.
Quanto à sugestão do ex-governador Júlio Campos, que o governador Mauro Mendes deve se manter neutro na disputa ao Senado - e deixar os aliados da eleição de 2018 livres para escolher quem apoiar, o chefe do executivo estadual disse que não é o momento de se pronunciar sobre o assunto e precisa entender melhor o cenário.
“Eu já disse o que eu penso em função das eleições que aconteceram há pouco tempo, que o Carlos Fávaro nos apoiou, que tivemos juntos, não mudou nada de lá pra cá. Mas é um novo momento, um novo cenário. Nós temos que aguardar as definições para depois tomar posições”, disse ao oticias.
Questionado se a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta ao Senado poderia causar algum desconforto ao Governo, Mendes disse que não. “Pivetta já conversou comigo, eu sempre fui e sou uma pessoa que respeita a vontade das pessoas, mas se for um desejo dele em concorrer ao Senado, eu saberei respeitar. O meu desejo é que ele continue, porque ele é um grande companheiro, um grande político, uma pessoa honesta, dedicada e que tem contribuído muito com o Governo, mas se for um desejo dele saberei respeitar isso”, pontuou.
Mendes comentou sobre a decisão de ingressar com Ação no supremo Tribunal Federal (STF) para garanti representatividade no Senado. “Nós pedimos sim, entramos com a ação dizendo que Mato Grosso não pode ficar sub-representado. Eu não pedi pela posse do Fávaro, pedi pela posse do terceiro colocado que consequentemente é o Carlos Fávaro, que foi candidato ao Senado à época”.
Segundo Mendes, é preciso que o Estado tenha um equilíbrio no Senado, já que na Câmara Legislativa possui apenas oito deputados eleitos por Mato Grosso, enquanto em São Paulo são 60. “Nós precisamos no Senado ter o equilíbrio previsto na Constituição, de que ali é Casa da Federação, onde cada Estado tem direito a três representantes”.
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