por Lucione Nazareth/VG Notícias
O vereador e ex-prefeito de Várzea Grande, Maninho de Barros (PSD) e o 1° suplente do PSD, Marcos Boró (PSD) fizeram uma manobra política para impedir que a ex-vereadora e atual 2° suplente do PSD, Isabela Guimarães, assumisse a Câmara de Várzea Grande.
Com problemas de saúde, Maninho não tem condições de continuar ocupando a vaga no legislativo municipal e irá tirar uma licença médica, porém, ainda não informou quantos dias se licenciará. Como Boró já estava ocupando a vaga de Chico Curvo (PSD) – que saiu de licença médica por 120 dias no final de abril, quem assumiria seria a 2° suplente, no caso Isabela.
Porém, segundo Curvo, Boró pediu para ele antecipar seu retorno na Casa de Leis – que venceria em agosto, para ele (Boró) assumir a vaga na Câmara no lugar de Maninho – ganhando assim, mais alguns meses a frente do Legislativo e impedindo o retorno de Isabela. De acordo Curvo, ele aceitou mesmo não estando em perfeitas condições de saúde.
Doença e atestado - Maninho passa por problemas de saúde, devido a um anel gástrico no estômago que ele colocou há muitos anos, para emagrecer. Por conta de complicações, foi necessária uma cirurgia para retirada do anel. O vereador realizou a cirurgia é um hospital particular em São Paulo.
Vale destacar que desde a abertura dos trabalhos legislativos da Câmara de Várzea Grande, referente à 17ª legislatura, que iniciou em 20 de fevereiro -, até a última quarta-feira (29.05), já foram realizadas 34 sessões ordinárias na Casa de Leis, no qual Maninho compareceu em apenas seis. Os parlamentares se reúnem uma vez por semana e realizam duas sessões no dia, ou seja, Maninho esteve na Casa apenas três dias após o início dos trabalhos legislativos.
De acordo com o diretor da Casa, em um primeiro momento, Maninho apresentou um atestado de um dia, por ter faltado em duas sessões, alegando estar gripado. Logo após, faltou em quatro sem justificar a ausência. E somente em dois de maio foi que ele apresentou um atestado de 15 dias.
O atestado venceu no dia 17 de maio, daquela data até hoje foram realizadas 12 sessões, sendo que o parlamentar não compareceu em nenhuma delas.
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