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Política Quarta-feira, 31 de Agosto de 2016, 08:09 - A | A

Quarta-feira, 31 de Agosto de 2016, 08h:09 - A | A

NO Senado

Julgamento final do impeachment de Dilma será realizado nesta quarta (31)

Redação/VG Notícias com Agência Brasil

Os senadores retomam nesta quarta-feira (31.08) a sessão final para votação e julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (PT). A reunião segue presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski.

De acordo com o cronograma de Senado, a sessão começará com a apresentação da síntese das alegações finais da acusação e da defesa. Depois serão abertas algumas questões de ordem que podem ser apresentadas pelos senadores ou pelos advogados sobre a votação.

Está previsto que Lewandowski faça a seguinte pergunta: “Cometeu a acusada, a senhora presidenta da República, Dilma Vana Rousseff, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados, e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo de oito anos?”.

A defesa, no entanto, deve questionar se a condenação da presidenta vai implicar necessariamente e automaticamente a perda dos direitos políticos por oito anos, ou se será o caso de fazer essa pergunta separadamente para uma nova votação.

Lewandowski deverá responder unilateralmente a essa e a qualquer outra questão que seja colocada, bem como a pedidos de votação em destaque que sejam apresentados. Suas decisões não poderão ser objeto de recurso ao plenário.

Concluídas essas preliminares, o presidente designará dois senadores favoráveis e dois contrários para fazerem o encaminhamento da votação por cinco minutos cada. Em seguida, será feita a pergunta e aberto o painel para a votação dos senadores. Para que a presidenta seja condenada são necessários pelo menos 54 votos, que equivalem à maioria qualificada, ou dois terços dos 81 senadores.

Se a presidenta for condenada, ela será imediatamente notificada, bem como o presidente interino Michel Temer. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deverá então convocar uma sessão do Congresso Nacional para o mesmo dia, a ser realizada na Câmara dos Deputados, para dar posse a Temer.

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