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O ex-secretário adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA/MT), Wilson Gambogi, presta depoimento nesse momento à juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, pelo suposto desvio de R$ 7 milhões do governo do Estado referente a aquisição de forma fraudulenta de uma área na região do Manso.
De acordo com denúncia do Ministério Público, no final de 2014 na gestão de Silval Barbosa (PMDB), uma área de 727 hectares que já pertencia ao Estado foi comprada novamente por meio de fraudes realizados no Intermat.
Segundo o MP o dinheiro desviado teria sido destinado para suposta organização criminosa chefiada por Silval e usado para pagar dívida de campanha do peemedebista.
O ex-servidor da Sema disse que o processo da aquisição da área iniciou em 1992 para que a mesma fosse de utilidade pública, e que ocorreu um estudo para compra do espaço voltado ao Parque Estadual Águas de Cuiabá. Ele contou que assumiu como secretário-adjunto na Sema em 2013 e já tinha vários documentos solicitando ampliação da área do parque e aquisição de áreas para esse fim.
Wilson declarou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou relatório apontando a necessidade de aquisição de terras por parte de empresas para doar ao Estado sem provocar prejuízos aos cofres públicos, destinado ao parque. Conforme ele, na auditoria foi detectado vários processos de compensação ambiental no qual licenças tinham sido concedidas pela Sema sem que fosse cumprido as compensações por parte das empresas.
O depoimento do ex-governador Silval Barbosa e do ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alves, previsto para hoje foi transferido para segunda-feira (03.09). Está previsto também nesta data, o depoimento do procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes Lima - o Chico Lima.
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