O Sindicato dos Empregados no Comércio de Bares, Restaurantes, e Similares de Mato Grosso (Sindecombares-MT), Sidney da Silva, em entrevista ao VG Notícias afirmou que o projeto de lei, "Lei da Vida" aprovado pela Câmara Municipal de Várzea Grande, não diminuirá o índice de violência e trará apenas mais desemprego no município.
De acordo com ele, o projeto foi mal “feito” e “montado” apenas para “tirar’ mais dinheiro dos empresários e microempresários da cidade, por meio de mais encargos que deve resultar em demissões.
“Esse projeto foi elaborado apenas para tirar dinheiro dos proprietários dos estabelecimentos, com a cobrança de mais encargos. Pagando mais encargos o empresário não terá outra opção a não ser demitir funcionários. Quem perde com isso é o trabalhador e também o empresário que pode até mesmo ser obrigado a fechar o estabelecimento”, declarou.
Conforme Sidney, os autores do projeto - que tem como principais incentivadores o Comando Regional II de Várzea Grande (CRII) -, não convidaram o Sindecombares para ouvir os representantes dos bares.
“Quem elaborou esse projeto não nos convocou. E outra coisa, falaram em 10 mil assinaturas, mas quem assinou? Cadê o documento com as assinaturas? Tem que se mostrar todo o procedimento que se originou essa lei. Vamos analisar tudo isso e depois vamos conversar com o Sindicato Patronal, para ingressarmos com um mandado de segurança na Justiça e barrar essa lei assim que for sancionada”, relatou o presidente do Sindecombares.
Ainda de acordo com ele, criar lei que “dificulta” o trabalho dos empresários e criar mais impostos, não ajudará a diminuir a violência. “Tem que se fazer policiamento nas arredores dos estabelecimentos, e não criar mais impostos para os empresários” finalizou Sidney.
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