O ex-policial militar Evandro Guedes, fundador da escola preparatória para concursos públicos AlfaCon, apareceu em um vídeo nas redes sociais no qual incita a violação de corpos de mulheres mortas, além de minimizar a pena prevista para o crime.
Para "justificar" o crime, o ex-PM cita a morte de uma assistente de palco do programa de TV Pânico. “Meu irmão, com aquele ‘rabão’. E ela infartou de tanto tomar ‘bomba’, na porta do necrotério, as duas da manhã, não tem ninguém, e ela quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime”, diz o então professor. Confira vídeo no final da matéria
No vídeo, Evandro ainda “ensina” formas grotescas de cometer o crime, além de debochar da possível reação do pai da vítima ao descobrir o crime. “É crime? É. Você mexeu com a honra do cadáver. Mas a pena é desse ‘tamanhozinho’. Vale a pena responder”, afirma.
O vídeo foi gravado em 2019 e voltou a repercutir nessa segunda-feira (04.12). Após a repercussão negativa, Guedes usou uma transmissão ao vivo no Instagram para responder alguns usuários da rede social X (antigo Twitter).
“Primeiro que, se ela está morta, não é mulher. Ela é um defunto. Ela não tem mais personalidade jurídica, ela morreu. Galera, essa é uma ficção jurídica, é um exemplo. Isso não é estupro, é vilipêndio de cadáver”, falou.
Rapaz! O cara que defendeu abuso de mulheres mortas resolveu piorar a situação com desculpas ridículas.
— Lázaro Rosa ???????? (@lazarorosa25) December 4, 2023
Evandro Guedes me atacou dizendo que sou analfabeto, gordinho e colocou a culpa na esquerda. Justificou que uma mulher morta deixa de ser mulher. pic.twitter.com/sC1N8RBFPj
Em nota, a AlfaCon alega que o “vídeo foi editado para parecer que o professor em questão era praticante do crime”. A empresa afirmou ainda que o vídeo foi retirado do YouTube “para que nenhuma pessoa mais faça mau uso do conteúdo e em respeito a todos”.
O AlfaCon, como empresa que respeita o ser humano acima de qualquer coisa, entende a indignação demonstrada nas redes sociais, pois o vídeo foi editado de forma a parecer que o professor em questão era praticante do crime. O que não é verdade. ++++ pic.twitter.com/hw3TTXrHqw
— AlfaCon Concursos Públicos (@AlfaConCP) December 4, 2023
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