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Polícia Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2016, 17:23 - A | A

Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2016, 17h:23 - A | A

Repúdio

Estado contesta dados e afirma que Cuiabá não está entre as cidades mais violenta do mundo

O erro no apontamento do município de Cuiabá é grosseiro

Assessoria

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) infromou nesta quarta-feira (27.01) que são equivocados os dados divulgados pela ONG “Seguridad Justiça e Paz” – Cidade do México, acerca da inclusão da capital de Mato Grosso, proporcionalmente, entre as 50 capitais mais violentas do mundo. O repúdio da Sesp com relação ao estudo está no fato de que a ONG mexicana trabalha sem metodologia e com números ilegítimos, resultando em conclusões e taxas igualmente falsas.

O erro no apontamento do município de Cuiabá é grosseiro visto que o trabalho realizado utilizou-se de números hipotéticos de homicídios para concluir a pesquisa. A pesquisa aponta que, em 2015, Cuiabá teve 412 homicídios registrados. No entanto, o banco de dados da Sesp aponta 231 registros de homicídios na capital.

Outro fator que torna o trabalho publicado uma fonte não confiável é estipular uma escala com as 50 cidades mais violentas do mundo apenas considerando capitais e cidades de grande e médio porte, o que não representa 5% do total de cidades do mundo.

Estados como Goiás, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia e Mato Grosso do Sul, apontados pela pesquisa, também questionaram o resultado do material em virtude de erros básicos, que desqualificam por completo o trabalho.

O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Fábio Galindo Silvestre, repudiou a conclusão da ONG. “Assumimos a Segurança Pública sem orçamento, com poucos policiais e com a estrutura física desmoronada, como todo mato-grossense conhece. Em 2014, o Estado fechou com altos índices de criminalidade e foi considerado como o ano mais violento da história. Tudo isso resultado do abandono que Mato Grosso vinha vivendo. Mas 2015 foi um ano de resgate e reconstrução para Cuiabá e todo o Estado. Tivemos o maior orçamento da história, R$ 300 milhões, a maior inclusão de efetivo da história, com 3.500 homens, e os primeiros sinais de recuperação começaram a aparecer”, explicou o secretário.

Fábio Galindo ressaltou ainda a queda no registro de homicídio no município de Várzea Grande e na capital comparando os anos de 2014 e 2015. “Várzea Grande era a região apontada com um dos maiores índices de criminalidade do Estado, somado com Cuiabá. Alcançamos em 2015 uma redução deste número de 470 para 379 registros de homicídios, tudo isso porque concentramos esforços operacionais para reduzir esse número. Em Várzea Grande, conseguimos a maior redução do Estado: queda de 19,4%” destacou o secretário.

“Por isso, não aceitamos que uma organização sem história, sem envergadura teórica, sem metodologia, de forma irresponsável e trabalhando com dados falsos, publique conclusões sobre nosso Estado. Este é só o começo de um processo de recuperação do Sistema de Segurança. Sabemos que estamos longe do ideal, mas avançando no rumo certo. Não aceitamos que sejam feitos apontamentos sem embasamento de dados oficiais e que desqualifiquem um trabalho sério”, concluiu o secretário de Segurança Pública.

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