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Polícia Terça-feira, 20 de Maio de 2025, 16:46 - A | A

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foragidos

Empresários de eventos têm bens bloqueados e são procurados pela Polícia

Justiça deferiu bloqueio de R$ 7 milhões em bens e valores, oito veículos já estão com restrição

Isadora Sousa & Angelica Gomes/ EspecialVGN

O delegado Rogério Ferreira, titular da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), informou nesta terça-feira (20.05) que a Justiça deferiu o pedido de bloqueio de bens e valores dos empresários Eliza Severino da Silva, 51 anos, e Márcio Júnior Alves do Nascimento, 49, responsáveis pela empresa Imagem Eventos. O objetivo é garantir o ressarcimento das vítimas de um esquema que teria prejudicado formandos em Cuiabá e outros Estados.

“Solicitamos à Justiça e foi deferido o bloqueio de R$ 7 milhões, em bens e valores. Agora, precisamos saber qual foi o resultado efetivo desse bloqueio, para termos ciência do que poderá ser usado para ressarcir as vítimas”, declarou o delegado durante coletiva de imprensa.

Segundo ele, a Justiça acionou bancos, cartórios e Departamentos de Trânsito e todo o Brasil para localizar valores em contas bancárias, bens registrados e veículos. O levantamento está em andamento, e o delegado destacou que as informações podem levar alguns dias para serem consolidadas.

A Polícia Civil também confirmou que os empresários investigados, o casal Márcio Nascimento e Elisa Severino, não deixaram o país, mas estão foragidos e em outros Estados. Com mandados de prisão preventiva já expedidos, o foco agora é localizá-los e efetuar as prisões. “Eles não chegaram a sair do país. Estão em outros Estados. Agora, com os mandados em mãos, começamos um novo trabalho: localizá-los e prendê-los”, afirmou Ferreira.

Em relação aos crimes que o casal está sendo investigado, Rogério disse que pelos crimes contra o patrimônio, contra as relações de consumo e por associação criminosa. A pena total pode chegar a 13 anos de prisão, além de multa.

A Polícia Civil solicitou ainda que a Justiça proíba o casal de atuar no setor de eventos e fotografia, seja como empresários, funcionários ou autônomos.

“Assim que forem presos e intimados, estarão proibidos de exercer qualquer tipo de atividade econômica relacionada a eventos de formatura ou fotografia. Não poderão participar, de nenhuma forma, de empresas desse setor”, concluiu.

Leia também: Empresários prejudicaram mais de mil pessoas antes de fugirem com dinheiro de formaturas

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