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Polícia Terça-feira, 01 de Junho de 2021, 16:43 - A | A

Terça-feira, 01 de Junho de 2021, 16h:43 - A | A

Em Cativeiro

Aposentado foi morto após ter ouvido nome de seu pedreiro

O nome do pedreiro foi pronunciado pelo comparsa no cativeiro

Gislaine Morais & Adriana Assunção/VGN

Assessoria/PJC

VGN; coletiva; morte; aposentado; homicídio qualificado; Chapada dos Guimarães

 O nome do pedreiro foi pronunciado pelo comparsa no cativeiro 

 

O aposentado Nicomedes Francisco Pinto Lopes, 69 anos, foi morto com dois tiros e o crime foi motivado, segundo o delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), Guilherme de Carvalho Bertoli, após um dos suspeitos pronunciar, sem querer, o nome de um dos comparsas, que seria o pedreiro da vítima, que estava no cativeiro sendo feito de refém.

Nicomedes desapareceu em 21 de março em Chapada dos Guimarães (a 68 km de Cuiabá), e foi encontrado, já em estado de decomposição, em 25 de março, no trevo da entrada da mineração Brita Guia, na Estrada da Guia (MT-010), em Cuiabá.

O suspeito, que teve o nome revelado pelo comparsa, no cativeiro, já teria sido pedreiro da vítima, e com medo de ser reconhecido na cidade ou com medo de uma possível prisão, surgiu à ideia de execução, que no caso, evoluiu para o crime de homicídio qualificado, e com fim de garantir a impunidade do crime majorado.

Durante a coletiva de imprensa, na tarde dessa terça-feira (1º.06), o delegado informou que a ideia, no início da ação dos bandidos, seria somente manter a vítima em cativeiro, até que conseguissem subtrair todos os valores do aposentado, no entanto, as coisas mudaram de rumo.

Leia mais - Oito pessoas são alvos de operação que apura morte de aposentado de Chapada Guimarães

Corpo de servidor aposentado é encontrado em estado decomposição em Cuiabá

Na operação realizada na manhã de hoje, um dos mandados foram cumpridos na Penitenciária Central, e o preso é um dos mentores do crime. Ele será interrogado e espera ter mais informações relevantes para concluir o caso.

Dois casais que foram presos em 25 de março, pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), também tiveram as prisões decretadas. As diligências continuam para cumprir o mandado de prisão de mais três pessoas. “Com as prisões, serão feitos novos interrogatórios, para buscar mais informações e elementos para poder individualizar a conduta de cada um dos criminosos durante a ação”, declarou o delegado.

Questionado se o crime tem relação com organização criminosa, e inclusive operada de dentro da cadeia, o delegado disse que pelas informações que a polícia têm até o momento, sabe-se que não foi um trabalho que iniciou com autorização ou coordenação de facção criminosa em si, mas existem informações de identificados de criminosos faccionados.

Ainda, sem dar nome, o delegado afirmou que existe uma prova testemunhal de quem atirou na vítima, e que vai ser apurada e validada até o final das investigações.

 

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