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Polícia Segunda-feira, 15 de Abril de 2013, 10:09 - A | A

Segunda-feira, 15 de Abril de 2013, 10h:09 - A | A

Mesada

Acusado de matar a mãe publica mensagens de despedida no Facebook dias antes de ser preso

Conhecidos do jovem usaram a rede social para protestar.

do R7

 

O suspeito de ter matado a própria mãe por insatisfação com a mesada, Bruno Eduardo Oliveira Bezerra, de 28 anos, utilizou a internet para publicar mensagens de despedida dois dias antes de ser preso.

Em seu perfil no Facebook, a última atualização é desta terça-feira (09.04). Em uma das publicações, ele escreve “cabo internet =”, lamentando por ter de se afastar da rede.

Em outra mensagem, ele desabafa: “eu nasci, cresci e agora só falta encerrar esse jogo”.

Alguns colegas e conhecidos do acusado aproveitaram para protestar na página pessoal do rapaz.

Um deles o classifica como “doente” e outro comemora a prisão do jovem: “agora pagar pelo que fez”.

Bruno Bezerra foi preso nesta quinta-feira (11) acusado de matar a mãe, Suzeli Oliveira de Melo, de 51 anos. O crime aconteceu no dia 2 de janeiro de 2012.

Na época, uma vizinha do prédio onde ele morava com a mãe ouviu barulhos e gritos durante a madrugada e bateu na porta do apartamento para ver o que estava acontecendo.

Bruno apareceu e disse que estava tudo bem e que não era nada. No entanto, a vizinha insistiu e conseguiu entrar.

Ao chegar ao quarto, ela encontrou Suzeli deitada embaixo de um edredom com diversas fraturas na cabeça e na perna.

Assustada com a cena, a mulher pediu ajuda para outro vizinho que é bombeiro. Assim que chegou, ele prestou os primeiros socorros no local e acionou a equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel Urgente).

Tatuagem - Quando o processo de investigação foi iniciado, ele tatuou no braço a palavra "mãe". Em depoimento à polícia, ele negou qualquer envolvimento com a morte da mulher e permaneceu calado durante todo o tempo por orientação do próprio pai, que é advogado.

A situação chamou a atenção do delegado da 12ª DP, Moisés Martins, que chegou a questionar o motivo da tatuagem, mas não teve resposta.

As investigações duraram um ano até que a polícia reuniu provas para acusá-lo pela morte da mãe.

Bruno foi preso em Samambaia — região administrativa do Distrito Federal — com as malas prontas para tentar fugir para São Paulo, com a ajuda do pai.

 

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