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Nacional Quarta-feira, 22 de Outubro de 2014, 14:50 - A | A

Quarta-feira, 22 de Outubro de 2014, 14h:50 - A | A

Nacional

Suposto serial killer é levado para ala de segurança máxima da CPP

Tiago Rocha foi escoltado por 20 policiais e agrediu fotógrafo. Preso desde o dia 14 deste mês, vigilante confessou ter matado 39 pessoas

g1.com

O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, 26 anos, que confessou 39 assassinatos em Goiânia, foi transferido da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na manhã desta quarta-feira (22.10).

Na saída, ele foi escoltado por 20 policiais, mas chegou a agredir um fotógrafo com um chute no abdômen quando era colocado em um carro da polícia (veja vídeo acima). Segundo a corporação, nesta manhã, o vigilante apresentava nervosismo e pediu para se barbear.

Assessor de imprensa da Polícia Civil, o delegado Norton Luiz Ferreira disse que a investigação está na fase final e, por isso, houve a transferência. "O inquérito está praticamente finalizado. Se houver necessidade de mais um interrogatório, os delegados irão se deslocar até o complexo prisional. No Núcleo de Custódia, ele ficará em uma ala de segurança máxima, com os cuidados devidos, já que na Denarc ele tentou suicídio", explicou. O vigilante se cortou com o vidro de uma lâmpada no último dia 16.

Prisão

Tiago foi preso na Avenida Castelo Branco, em Goiânia, no último dia 14 deste mês. Ele foi encaminhado à Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), onde prestou depoimento e, de acordo com a polícia, confessou ter matado 39 pessoas desde 2011.

Entre as vítimas estão 15 dos 17 crimes contra mulheres investigados inicialmente pela força-tarefa da Polícia Civil, formada por 16 delegados, 30 agentes e 10 escrivães, que começaram a atuar no dia 4 de agosto. Os outros assassinatos seriam contra homossexuais e moradores de rua.

Série de mortes

O primeiro crime da série de assassinatos contra mulheres ocorreu em 18 de janeiro deste ano, quando Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, foi executada por um motociclista no Setor Lorena Park, na capital. A morte mais recente foi a de Ana Lídia Gomes, em um ponto de ônibus do Setor Morada Nova, em 4 de agosto.

Dois dos crimes apurados pela força-tarefa não foram assumidos pelo vigilante: a morte de Danielly Garmus da Silva, 23 anos, e a tentativa de homicídio de Daiane Ferreira de Morais, 18. Entretanto, ele confessou outras duas mortes de mulheres que eram apurados de forma independente e, após a confissão, a polícia os incluiu nas investigações. São os homicídios de Arlete dos Anjos Carvalho, 16, e de Edimila Ferreira Borges, 18.

Ao ser preso, Tiago revelou à polícia que interrompeu a sequência de mortes após o homicídio de Ana Lídia por medo de ser preso, informou o delegado Alexandre Bruno Barros. Mas voltou a cometer uma agressão uma semana depois. “Ele disse que parou porque ficou com medo de ser pego, por causa da força-tarefa. Depois, voltou porque não aguentou mais, tinha que extravasar a raiva”, disse o delegado.

Segundo a Polícia Civil, por causa desse crime, o jovem foi identificado em imagens registradas por câmeras de segurança, próximo à lanchonete em que uma mulher foi agredida por um motociclista. O caso foi incluído na força-tarefa. Segundo testemunhas, o motociclista de capacete vermelho, que seria Tiago, atirou na garota, mas a arma falhou. Então, ele deu um chute na boca dela. O vigilante acabou preso dois dias depois dessa agressão.

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