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Política Domingo, 01 de Maio de 2016, 10:30 - A | A

Domingo, 01 de Maio de 2016, 10h:30 - A | A

DIZ CAMPOS

“Eu avisei ao Taques que esse VLT era uma bomba"

Ele destacou que estudos mostram que a implantação do modal, é inviável financeiramente.

Lucione Nazareth/VG Notícias

O ex-senador Jaime Campos (DEM) disse que avisou o governador Pedro Taques (PSDB) que quando ele assumisse o Estado iria assumir uma das maiores “bombas” da gestão pública de Mato Grosso, que eram as obras de implantação do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande.

O democrata declarou que quando ainda estava no Senado Federal, como senador, junto com Pedro Taques, avisou ao tucano que o VLT era uma obra inviável de ser concluída e que a implantação do modal não valeria a pena gastar o dinheiro público para finalizá-lo.

“Eu avisei a ele que esse VLT era uma bomba. Que ele pegaria uma das maiores bombas da história do Estado que é a conclusão desse VLT. Sua conclusão vai gastar bilhões e está claro que todo esse dinheiro no final pode não valer a pena o seu investimento”, disse o ex-senador.

Jaime destacou que estudos mostram que a implantação do modal, a qual ele chama de “negócio”, é inviável financeiramente para as Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, sendo que elas não têm condições financeiras de arcar com custos do VLT.

“Esse prejuízo no final das contas ficará para o Estado que terá que gastar milhões para recuperar o dinheiro investido, e se recuperar! E tudo isso eu disse para o governador Pedro Taques lá no Senado, antes dele assumir o governo do Estado”, revelou o democrata.

Importante destacar que o governador Pedro Taques já sinalizou em retomar e concluir as obras do VLT. As obras ainda não foram retomadas, lembrando que foram paralisadas em dezembro de 2014, devido a uma Ação Judicial que o Estado juntamente com os Ministérios Publico Estadual e Federal ingressaram contra o Consórcio VLT (responsável pela obra) cobrando a retomada do contrato e consequentemente a obra.

Mesmo tendo recebido mais de R$ 1 bilhão, a empresa alega que só retoma a obra quando o Estado pagar o valor restante de aproximadamente R$ 1,1 bilhão. O Estado contratou uma empresa para fazer uma análise nos contratos, o qual foi detectado que falta pagar em torno de R$ 600 milhões ao Consórcio. O processo tramita na Justiça Federal de Mato Grosso.

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