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Política Terça-feira, 19 de Abril de 2016, 12:17 - A | A

Terça-feira, 19 de Abril de 2016, 12h:17 - A | A

"Terror de Dilma"

Dilma lamenta homenagem de Bolsonaro ao coronel Ustra

“Eu de fato fui presa nos anos 70. De fato, eu conheci bem esse senhor ao que ele se referiu"

Rojane Marta/VG Notícias

A homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, feita pelo deputado federal, Jair Bolsonaro (PSC/RJ) no domingo (17.04), ao proferir o voto favorável ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), foi criticada pela petista na manhã desta terça (19).

Coronel Ustra é acusado de tortura durante a ditadura militar, e Dilma seria uma de suas vítimas. Em seu voto, Bolsonaro disse: “Pelas famílias, pela inocência das crianças em sala de aula que o PT nunca teve. Contra o comunismo... Pela memória do coronel Carlos Alberto Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, ... Por um Brasil acima de tudo e por Deus acima de tudo, o meu voto é sim” declarou.

De acordo com Dilma, é “lastimável que o Brasil tenha dado espaço para esse tipo de ódio.

“Eu de fato fui presa nos anos 70. De fato, eu conheci bem esse senhor ao que ele se referiu. Foi um dos maiores torturadores do Brasil, contra ele recai não só o acusação de tortura, mas também de mortes, só ler os documentos da Comissão da Verdade. Lastimo que, nesse momento, o Brasil tenha dado espaço para esse tipo de ódio, situação de raiva de ódio de perseguição. E, veja você, em um processo como o nosso em que a democracia resulta de uma grande luta. É terrível você ver no julgamento alguém defendendo esse torturador. É lamentável” declarou a presidente.

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