As vítimas de um acidente automobilístico que ocorreu no último domingo (22.02), tiveram os corpos trocados pelo Instituto Médico Legal (IML), é o que denuncia o funcionário da Funerária São Simão, em Várzea Grande, Renato Soares.
Segundo ele, o corpo de Natália Fernandez Gonçalves, 60 anos, deveria ser entregue para ser velado no cemitério Recanto da Paz, no município. Contudo, uma funcionária do IML entregou o corpo da irmã da vítima, Conceição Lopes de Barros, que também faleceu no acidente.
Ainda conforme Renato, quando velavam o corpo de Conceição, um parente das vítimas questionou em que momento o corpo de Natália chegaria ao local. Assim que Renato percebeu a confusão. “Isto é uma irresponsabilidade. Não estamos falando de mercadorias, estamos tratando de pessoas”, contou o funcionário a reportagem do VG Notícias.
Os corpos de Conceição Barros e Ercílio Fernandez, 56, que também morreu no acidente, eram responsabilidade da Funerária Dom Bosco, em Cuiabá. Já que segundo Renato, as duas vítimas possuíam o plano Pax Nacional.
O acidente: Ercílio Fernandez Gonçalves, 56 anos, Natália Fernandez Gonçalves, 60 anos e Conceição Lopes de Barros faleceram na tarde de domingo na BR-070, nas proximidades do município de Poconé (100 quilômetros de Cuiabá).
Eles não resistiram aos ferimentos e morreram no local. No veículo, ainda estavam outros quatro ocupantes, entre eles uma criança de um ano. Todos tiveram algum tipo de ferimento e o atual estado de saúde deles não foi confirmado.
A versão que está sendo investigada é que o motorista perdeu o controle do carro após uma curva, saiu da pista e capotou inúmeras vezes. Ainda não se sabe o que causou a perda de controle.
Outro lado: A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o Instituto Médico Legal (IML), e segundo o diretor da instituição, Dionísio José Bochese, o problema aconteceu fora do local. “Os três corpos foram entregues para um familiar. E foi ele quem escolheu para qual funerária seria. O IML não se envolve nisso, para quem ele destinará, é entre eles. Entregamos os corpos para a família”, relatou.
Ainda segundo ele, até o momento nenhum familiar foi até o local reclamar do ocorrido. Somente o funcionário de umas das funerárias ligou na instituição para reclamar da situação.
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