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Política Quinta-feira, 31 de Março de 2016, 17:28 - A | A

Quinta-feira, 31 de Março de 2016, 17h:28 - A | A

Delação de Zílio

“Reviraram as contas de Walace” afirma advogado

De acordo com Patrocínio, Zílio não possuem nenhum documento que comprove suas acusações

Rojane Marta & Edina Araújo/VG Notícias

Citado na deleção premiada, ainda não oficial, do ex-secretário estadual de Administração Cesar Zílio, como possível beneficiado com dinheiro desviado do erário, para “tocar” sua campanha em 2012, o ex-prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) negou ao delegado Lindomar Toffoli, da Delegacia Especializada em crimes Fazendários e contra a Administração Pública (Defaz), qualquer recebimento de propina. A informação é do advogado do peemedebista, José Patrocínio.

De acordo com Patrocínio, Zílio não possue nenhum documento que comprove suas acusações – de que Walace teria lhe pedido ajuda financeira e em troca lhe passaria propina por meio das gráficas Intergraf e De Liz, as quais o ex-secretário afirma que o ex-prefeito declarou ser sócio.

O advogado citou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que culminou na cassação de mandato de Walace e de seu vice, Wilton Coelho (PR). Segundo ele, na ação foram decretados as quebras de sigilo fiscal e bancário de todos os envolvidos, incluindo Walace, Evandro Gustavo Pontes – proprietário Intergraf e Antônio Roni – proprietário Editora de Liz, e que nesta “devassa” não foi encontrado nada que ligaria ao ex-secretário.

Conforme ele, caso tivesse alguma irregularidade, já que Zílio disse em sua delação que o dinheiro pedido por Walace seria para sua campanha em 2012, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) teria detectado.

Patrocínio classificou as acusações de Zílio, quanto ao seu cliente (Walace), de fantasiosas. “A declaração do César é fantasiosa, até porque ele não tem nenhum tipo de vínculo com o Walace. As contas de Walace foram todas viradas e reviradas pelo TRE/MT, e se tivesse alguma conexão apareceria durante as investigações. Se fosse para a campanha aparecia na prestação de contas dele, e não apareceu” declarou.

O advogado disse ainda, que em depoimento ao delegado, Walace negou ser sócio das gráficas. “Zílio não apresentou nenhum documento que comprovasse a denúncia. Ele atribui as gráficas, as questões da gráficas, e atribui ao Walace como dono das gráficas, ele não é dono, ele pode ter amizade, em Várzea Grande especificamente com Evandro, é fato notório, mas ele não tem nenhuma relação de propriedade ou domínio com nenhuma gráfica” ressaltou.

Walace também, segundo Patrocínio, negou ao delegado que tenha pedido dinheiro e proposto pagar propina a Zílio, no entanto, confirmou ter ido várias vezes na Secretaria de Administração, assim como em outras Secretarias Estaduais, mas, na posição de deputado estadual para buscar recursos para Várzea Grande e Mato Grosso.

“Ele não foi só na Administração, como em todas as Secretarias, mas como parlamentar, buscando os interesses de Várzea Grande e Mato Grosso, mas não tratando especificamente de propina para a campanha dele” enfatizou ao pontuar que Walace nega veementemente as acusações.

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