O ano de 2015 ficou marcado pela tentativa da Justiça em moralizar a política do Estado. No decorrer do ano foi comum o internauta acompanhar notícias de prisões de grandes “barões” da política mato-grossense, como foi o caso do casal Barbosa: ex-governador do Estado Silval Barbosa (PMDB) e de sua esposa Roseli Barbosa.
Acusada de chefiar uma organização criminosa entre os anos de 2011 a 2014 e desviado R$ 2.423.192,15 milhões da Secretaria de Trabalho e Assistência Social do Estado, da qual era a titular, Roseli Barbosa foi presa em 20 em agosto de 2015, em São Paulo, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na segunda fase da Operação Arqueiro, denominada “Ouro de Tolo”.
A ex-primeira-dama ficou detida por apenas sete dias, e por meio de um habeas corpus, em 27 de agosto, concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca foi colocada em liberdade.
Em liberdade e sem tornozeleira eletrônica, Roseli responde pelos crimes nas esferas cível e criminal.
Já o marido de Roseli Barbosa não teve a mesma sorte. Preso em 17 de setembro, até hoje Silval Barbosa não conseguiu HC favorável e passou o natal e provavelmente passe atrás das grades o ano novo.
Silval Barbosa é acusado de liderar organização criminosa voltada para a prática de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. O esquema teria desviado milhões dos cofres, por meio de fraudes em concessões de incentivos fiscais liberados pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).
Desde sua prisão, em 17 de setembro, o ex-governador vem tendo sucessivas derrotas na Justiça. Para os magistrados e ministros que negaram o pedido de liberdade do ex-governador, sua liberdade pode intimidar testemunhas e atrapalhar as investigações.
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