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Cidades Quarta-feira, 11 de Novembro de 2015, 13:10 - A | A

Quarta-feira, 11 de Novembro de 2015, 13h:10 - A | A

Protesto

Presos fazem greve de fome e familiares protestam em frente à Penitenciária Central

Parentes dos presos protestam ainda contra revista íntima

G1.com

Familiares de reeducandos da Penitenciária Central do Estado (PCE) fazem protesto nesta quarta-feira (11) em frente à unidade. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), na noite de terça-feira (10) os presos se recusaram a jantar. No entanto, conforme O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grossox (Sindspen-MT), João Batista Pereira de Souza, a greve de fome começou na segunda-feira (9).

As visitas aos raios 3 e 4, que seriam nesta quarta, e o banho de sol foram suspensos, conforme informações dos familiares. Os parentes reclamam que não foram avisados de que as visitas seriam suspensas.

Os manifestantes pediam a presença do juiz Geraldo Fidélis, da Vara de Execuções Penais, e de um representante da Comissão de Direitos Humanos. Como foram impedidos de entrar na unidade, os familiares afirmaram que estão a caminho do Fórum de Cuiabá para protestar.

Os presos revindicam o fim da revista íntima às mulheres visitantes, que está proibida desde agosto deste ano, e pedem que as visitas a todos os raios passem a ser semanais e não quinzenais, como ocorrem atualmente.

De acordo com os familiares, ontem à noite, quando os presos avisaram da greve, houve uma ação de contenção e três presos que foram atingidos com balas de borracha não tiveram atendimento. A Sejudh confirmou que houve uma ação de contenção, mas informou que os presos feridos foram atendidos dentro da própria unidade.

O presidente do Sindspen diz que a greve ocorreu porque os presos não estão conseguindo fazer motins, já que há uma equipe de contenção no presídio. “O que está acontecendo é que os presos estão acostumados a se organizarem e determinarem algumas regras. Mas os agentes penitenciários têm conseguido manter as atividades nas mãos do estado”, diz.

Segundo Souza, a PCE tem 1.980 presos e ali trabalham 250 agentes penitenciários no total, sendo 40 agentes por plantão.

A Sejudh informou que os presos apenas não se alimentaram na noite de terça-feira reivindicando melhores condições e reclamando da superlotação, mas que nesta quarta a greve de fome já havia acabado e eles tomaram café da manhã.

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