Os servidores da rede estadual de Educação decidiram hoje (12.07), em assembleia geral, manter a greve iniciada há mais de 40 dias.
A categoria e o Governo do Estado participaram de uma audiência de conciliação na segunda-feira, no Núcleo de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, onde foi apresentada uma proposta para encerrar a greve. Na proposta o Governo se comprometia a suspender o corte de ponto dos grevistas e a pagar 50% no dia 26 de junho e os outros 50%, no dia 27 de agosto, do valor descontado em folha. Além de ter prometido que a folha salarial de julho seria paga normalmente no mês de agosto.
No entanto, na quarta-feira os deputados estaduais protocolaram documento propondo que o Governo concedesse reajuste de 7,69%, aos profissionais, em três parcelas, para pôr fim à greve.
A proposta apresentada pelos parlamentares acabou atrapalhando a negociação do Governo e categoria, que se reuniu, por meio do Conselho de representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), em dois dias – 11 e 12 de julho -, e decidiu em manter a greve, após o governador Mauro Mendes (DEM) recusar proposta da Assembleia Legislativa.
De acordo com Mendes, ele está impossibilitado de conceder qualquer reajuste salarial, devido as condições financeiras do Estado e ainda, de ter extrapolado a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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