Com mais de R$ 120 mil bloqueados, a empresa S.A Lima Construções Ltda, com sede em Cuiabá, pode ser acionada judicialmente pelo “péssimo serviço” de pavimentação asfáltica realizada nas ruas do bairro Mapim em Várzea Grande. A informação é do secretário municipal de Viação, Obras e Urbanismo, Luiz Celso de Moraes, durante esclarecimentos realizados aos vereadores do município nessa quarta-feira (08.05).
Os moradores do bairro Mapim afirmam que a pavimentação asfáltica realizada na região é uma verdadeira “casca de ovo” e cobram da Prefeitura que o serviço seja refeito ameaçando inclusive denunciar o caso ao Ministério Público Estadual (MPE).
Em resposta, o secretário Luiz Celso relatou que a empresa S.A Lima Construções foi responsável pelo serviço ao custo de inicial de R$ 825.134,53 mil, porém, ao iniciar a execução da obra foi constatado a necessidade de realizar rede esgoto na região como também a construção de galerias fluviais, e desta forma foi aditivado o contrato em R$ 175 mil para execução destas obras.
Segundo Luiz Celso, desde o início da obra em setembro de 2018, foi detectado problemas, mas que sempre a Secretaria de Obras notificou a S.A Lima Construções em busca do serviço ser executado a contento.
“Admitimos que ocorreu erro no projeto. Mas, em Várzea Grande, estas coisas acontecem: você licitar uma obra e depois com seu início acabando detectando que é necessárias obras complementares para que o serviço fique de qualidade. Isso não é desculpa, a pavimentação no Mapim não ficou de qualidade e até por isso nós notificamos a empesa quatro vezes, pelo péssimo serviço que estava sendo prestado e agora bloqueamos o pagamento para ela até que resolva o problema”, declarou o gestor.
Ele revelou que a construtora falta receber em torno de R$ 112 mil pela obra, mas que só irá ver “a cor do dinheiro”, caso os problemas na pavimentação não sejam revolvidos.
“Estamos apertando esta firma para resolver o problema e por isso queremos pedir um prazo de 90 dias. Acreditamos que até agosto, o problema será resolvido e os moradores do Mapim terão um asfalto de qualidade. Mas, caso a empresa não resolva, não iremos pagar o restante e iremos acioná-los judicialmente”, frisou o secretário.