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Cidades Quarta-feira, 23 de Setembro de 2015, 14:37 - A | A

Quarta-feira, 23 de Setembro de 2015, 14h:37 - A | A

"Operação Metástase”

Servidores da AL/MT são suspeitos de desviar R$ 2 milhões do Legislativo por meio de compras fictícias de marmitas

as fraudes foram cometidas pelos servidores da AL/MT por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos

Lucione Nazareth/VG Notícias

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) informou que as investigações realizadas para deflagração da operação “Metástase”, que resultou na prisão de 19 servidores da Assembleia Legislativa na manhã de hoje, apontaram desvios na ordem de R$ 2 milhões dos cofres do Legislativo estadual.

Conforme as investigações, as fraudes foram cometidas pelos servidores da AL/MT por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre os anos de 2011 a 2014.

Segundo o Gaeco, as prisões dos servidores têm como objetivo identificar os líderes da organização e o destino dado ao dinheiro desviado. As prisões são temporárias e poderão ser prorrogadas ou convertidas em preventiva, de acordo com a necessidade.

Outro Lado – Em nota, a Assembleia Legislativa informou que vem colaborando com todas as ações realizadas pelo Ministério Público Estadual, e que em relação às prisões dos servidores o legislativo está analisando as informações para posteriormente anunciar quais medidas administrativas serão tomadas.

Ainda segundo a nota, na comprovação de que os servidores cometeram crimes contra o erário, deverão ser punidos conforme determina a lei – como a exoneração do cargo.

Confira a nota na integra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) informa que vem colaborando com todas as ações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE). Desde o início da nova gestão, o Poder Legislativo vem prestando todas as informações solicitadas em nome do restabelecimento da verdade dos fatos e do resguardo da imagem da Casa de Leis.

Em relação às prisões temporárias realizadas durante a Operação Metástase, a Mesa Diretora esclarece que está analisando as informações da Operação para posteriormente anunciar quais medidas administrativas serão tomadas. Na comprovação de crimes que causaram dano ao erário, qualquer servidor envolvido será punido conforme determina a lei.

A Assembleia Legislativa já aprovou em primeira votação o projeto de resolução 103/2015, que suspende a concessão e pagamento das verbas de suprimento de fundo. Com a liberação das pautas após as votações de 130 vetos, a proposta já esta em pauta para votação final. A exclusão desse benefício também consta no projeto de resolução de medidas de transparência anunciado na semana passada, em conjunto com o MPE.

Presidência – Sobre as servidoras lotadas na presidência, presas na Operação, Laís Marques de Almeida e Leonice Batista de Oliveira, o presidente da ALMT, Guilherme Maluf, esclarece que eles desempenham funções estritamente técnicas e passarão pelos mesmos procedimentos que forem definidos para todos os servidores envolvidos na investigação.

Em nome da transparência, segue as informações relacionadas aos servidores presos:

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