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Variedades Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015, 13:40 - A | A

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015, 13h:40 - A | A

Jornalistas são mortos nos EUA por atirador durante transmissão ao vivo

Alison Parker e Adam Ward foram baleados durante entrevista; Atirador seria ex-funcionário da emissora

G1.com

A repórter Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward, jornalistas de uma TV afiliada à rede norte-americana CBS, foram mortos a tiros nesta quarta-feira (26) enquanto faziam uma entrevista ao vivo no estado da Virgínia, nos Estados Unidos.

O atirador, que é um ex-empregado da emissora, atirou em si mesmo pouco depois dos assassinatos. O estado de saúde dele era considerado crítico, segundo a CNN.

Os jornalistas do canal WDBJ-TV foram atingidos na Bridgewater Plaza, na cidade de Moneta, por volta de 6h45 (no horário local). A repórter tinha 24 anos e o câmera, 27 anos.

O suspeito Vester Lee Flanagan, que utiliza na mídia o nome de Bryce Williams, registrou o disparo e postou em sua Twitter.

Ele tem 41 anos, de acordo com a Associated Press, e foi preso. A polícia começou a persegui-lo logo depois do crime. Mais tarde, a imprensa norte-americana divulgou a informação de que ele tinha se ferido propositalmente.

Entrevistada ficou ferida

Vicki Gardner, integrante da Câmera de Comércio da região era entrevistada no momento do crime. Ela foi atingida nas costas, passou por cirurgia e tinha quadro estável.

Nas imagens gravadas pelo cinegrafista Adam Ward pouco antes de morrer, é possível ouvir os tiros e ver o momento em que a repórter tenta se esconder dos disparos.

A câmera cai, mas ainda registra as pernas do atirador. Logo em seguida e fora do campo de imagem, os gritos da jornalista continuam a ser ouvidos. (Veja o vídeo abaixo.)

Acredita-se que o atirador tenha atirado seis ou sete vezes, disse o gerente-geral do WDBJ Jeff Marks, segundo a CNN.

Relato de comentários racistas

A motivação do crime, no entanto, ainda não está clara. Bryce Williams postou comentários no Twitter afirmando que a repórter Alison Parker "fez comentários racistas" e que o cinegrafista Adam Ward fez uma reclamação contra ele no RH do canal, "depois de terem trabalhado junto apenas uma vez".

Em entrevista à Fox News, o presidente da WDBJ, Jeffrey Marks, disse que Vester Lee Flanagan “era para muitas pessoas uma pessoa difícil de se trabalhar”.

Perfil da repórter assassinada

Alison Parker namorava Chris Hurst, que é âncora do mesmo canal de TV em que ela trabalhava. Em seu Twitter, ele escreveu que os dois planejavam se casar.

"Estávamos juntos há quase nove meses. Foram os melhores nove meses das nossas vidas. Queríamos nos casar. Acabamos de celebrar seu aniversário de 24 anos", disse Chris Hurst. "Ela era a mulher mais radiante que eu já conheci", completou.

Hurst afirmou que Parker trabalhava diariamente com Adam Ward, o cinegrafista que também morreu no tiroteio.

"Eles eram uma equipe. Estou com o coração partido pela noiva dele."

Outro jornalista do canal disse que Ward tinha dito recentemente que planejava deixar o jornalismo e fazer outra coisa.

Kimberly McBroom, a âncora que estava apresentando o jornal durante o ataque ao vivo, disse à CNN que Parker era uma “estrela de rock”. “Você pedia qualquer coisa àquela garota e ela conseguia fazer.”

Os colegas de trabalho ficaram muito chocados com o ocorrido. "É com extrema tristeza que nós informamos que Alison Parker e Adam Ward foram mortos em um ataque nesta manhã", lamentou no Twitter a rede de TV WDBJ7.

 

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