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Política Quarta-feira, 19 de Agosto de 2015, 09:07 - A | A

Quarta-feira, 19 de Agosto de 2015, 09h:07 - A | A

Promessa

Cunha usa frase de Dilma e diz que votará este ano reforma tributária na Câmara

‘Primeiro a gente atinge a meta, depois a gente dobra a meta’, brincou ao falar com empresários

O Globo

Em palestra nesta terça-feira a empresários do Centro-Oeste, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que o país, mais do que uma crise econômica, vive uma crise de confiança e que a prioridade deve ser o enfrentamento da crise política que permitirá recuperar a imagem de confiança dos investidores. Cunha classificou o ajuste fiscal como "pífio" e "mais simbólico para mostrar que há controle" sobre as contas públicas e afirmou que o país precisa voltar a ser "a bola da vez". Ao falar sobre seu objetivo de votar, ainda este ano, a reforma tributária na Câmara, Cunha usou trecho de frase sobre meta fiscal dita pela presidente Dilma Rousseff que foi criticada por adversários e ganhou repercussão nas redes sociais, com várias versões.

— Vamos levar sim à votação o projeto de votação da reforma tributária, não sei o alcance que terá. Nossa ideia é setembro, mais tardar outubro. O objetivo é concluir até o fim do ano. Como diria (espaço de tempo sem citar Dilma), primeiro a gente atinge a meta, depois a gente dobra a meta — disse Cunha, provocando risos na plateia:

— Vamos tentar atingir a meta e depois, se possível, a gente dobra. Vamos chegar e atingir esse objetivo e atingido esse objetivo, a gente espera poder tratar de coisas que tenham a ver com o Centro-Oeste, ver o que é possível dentro do nosso país atingir.

No final de julho deste ano, em evento do Pronatec Jovem Aprendiz, a presidente Dilma afirmou; "E eu não posso esquecer do Sebrae, Barretinho, porque o Sebrae que pode cumprir nisso um processo fundamental. Nós precisamos de todos para conseguir atingir esse desafio. E nós não vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta, quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta."

Ao responder a perguntas dos empresários sobre as crises políticas e econômicas vividas atualmente no país, Cunha afirmou que as duas crises "nascem e morrem juntas", são "irmãs siamesas, uma alimentando a outra e uma acabará matando a outra. Por isso, ele defende que a prioridade deve ser resolver a crise política.

— É preciso que a gente saiba enfrentar as duas separadamente, mas a prioridade é sempre resolver a crise política, porque ela te proporciona as condições políticas para enfrentar a crise econômica. A crise política permite a imagem da segurança para aqueles que querem enfrentar a crise econômica — disse Cunha.

O presidente da Câmara afirmou que a crise de confiança no país se dá, porque se perdeu a confiança no comando da economia e não só por modelos equivocados que possam ter sido implantados no passado:

— Vivemos, mais que a crise econômica, a crise de confiança. O ajuste fiscal em si é pífio e ele não tem nem relevância numérica no problema da falta de superavit. Ele é muito mais simbólico, com o objetivo de mostrar que se tem controle sobre as contas públicas e, consequentemente, você gerar perante os investidores a segurança de que o dinheiro vai ser aplicado num país que vai dar certo. A confiança tem que ser restabelecida.

Diante de questionamento sobre a legitimidade da presidente Dilma para permanecer no cargo, afirmou que ela foi eleita e só perderá a legitimidade se deixar o cargo. Diante da pergunta de um dos empresários se Cunha vislumbrava clima para continuidade de Dilma no governo, o presidente da Câmara respondeu:

— Prefiro não entrar nesse tipo de debate, seria alimentar um tipo de debate que não cabe a mim. É o dia a dia que vai responder a todos pelos atos, fatos e atividade política propriamente dita.

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