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Cidades Sexta-feira, 19 de Agosto de 2016, 14:02 - A | A

Sexta-feira, 19 de Agosto de 2016, 14h:02 - A | A

indústria da multa

TCE investiga irregularidades nos radares eletrônicos de Cuiabá

Redação/VG Notícias com assessoria

TCE/MT

Radares

Radares são vistoriados

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) está realizando uma auditoria no sistema de radares eletrônicos instalados pela Prefeitura de Cuiabá. O trabalho está sob a responsabilidade da 5ª Secretaria de Controle Externo, sob a coordenação do conselheiro Sérgio Ricardo, e foi motivado por denúncias de “indústria da multa” que chegaram na Ouvidoria Geral e na própria Relatoria.

O conselheiro designou dois auditores públicos externos para a realização da auditoria, iniciada no mês de julho e com prazo de conclusão no mês de outubro. O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Thiago França, foi oficiado para prestar todas as informações solicitadas pela equipe durante o período de inspeção.

A 5ª Secex apura dados como legalidade do contrato, volume de multas, aferição dos equipamentos pelo Inmetro, modalidade das infrações, total arrecadado e destinação dos recursos.

O contrato tem como objeto a contratação de empresa para fornecimento, instalação, manutenção e operação do sistema, prazo de duração de 48 meses e valor previsto de R$ 39,8 milhões, quase R$ 10 milhões ao ano.

Até o momento, a auditoria apurou que os radares instalados na Capital aplicam multas em cinco tipos de enquadramento, conforme infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sendo elas: parar sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso, avançar o sinal vermelho do semáforo, transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%, transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% e até 50% e, por último, transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 50%.

Com essas infrações, o valor arrecadado com multas em 2015 foi de R$ 8.471.984,75 e, em 2016 (de 1º de janeiro a 30 de junho), de R$ 12.2012.586,84, totalizando R$ 20.674.571,59. A destinação dos recursos, que deve servir para melhorar a qualidade do trânsito e do transporte da Capital, ainda não foi verificada, e pode demandar uma auditoria exclusiva para cuidar do assunto.

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