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Política Quinta-feira, 24 de Julho de 2014, 13:20 - A | A

Quinta-feira, 24 de Julho de 2014, 13h:20 - A | A

Política

Justiça Federal inicia 'maratona' de depoimentos em processo da Ararath

Processo é o primeiro provocado por investigações da operação da PF. Defesas dos 4 réus arrolaram 36 testemunhas para depor em audiências.

g1.com

A Justiça Federal em Mato Grosso inicia na tarde desta quinta-feira (24.07) a fase de depoimentos de testemunhas de defesa no primeiro processo penal originário das investigações que culminaram na operação Ararath. Deflagrada em etapas pela Polícia Federal (PF) desde o ano passado, a operação foi responsável por prender figuras políticas de alto escalão em Mato Grosso, como o deputado estadual José Riva (PSD), liberado três dias depois, e o ex-secretário de estado Éder Moraes (PMDB), que já completou dois meses de prisão preventiva no Distrito Federal.

Éder é um dos quatro réus no processo a ser instruído nesta quinta-feira na 5ª Vara Federal por crimes financeiros, lavagem de dinheiro e fraudes. Além de Éder, o Ministério Público acusou a esposa dele, Laura Tereza Dias da Costa, o ex-secretário-adjunto do Tesouro do estado, Vivaldo Lopes, e o superintendente regional do BicBanco, Luiz Carlos Cuzziol.

Os quatro devem acompanhar presencialmente a fase de depoimentos a ser iniciada na tarde desta quinta-feira em Cuiabá, a partir das 13h30. Além desta quinta-feira, estão marcadas audiências para sexta-feira (25) e para os dias 31 de julho e 1° de agosto. A Justiça Federal não informou quais testemunhas devem depor em cada dia.

Para acompanhar as audiências, Éder embarcou com destino a Cuiabá em um voo comercial e desembarcou algemado no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana da capital. Em seguida, sempre escoltado por agentes da Polícia Federal, Éder foi levado para o Centro de Custódia, onde passou a noite.

Testemunhas

Seus advogados arrolaram mais de 30 testemunhas de defesa, mas não há confirmação do comparecimento de todas. Uma das principais seria o governador Silval Barbosa(PMDB), arrolado em favor de Éder Moraes. Ele obteve dispensa em decisão do juiz Jeferson Schneider, titular da Vara, por deter foro privilegiado e por também ser investigado por fatos correlatos em inquérito que tramita perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O governador, entendeu o magistrado, não é obrigado a depor sobre fatos que possam incriminá-lo.

A defesa de Éder Moraes arrolou um total de seis testemunhas para falar em favor do réu; além de Silval (que pode ser substituído por outro nome) e Blairo Maggi, foram apontados os nomes do secretário de estado de Planejamento, Arnaldo Alves, do ex-auditor-geral do Estado, José Gonçalves Botelho do Prado, e de dois gerentes do BicBanco.

Além disso, nem todas as testemunhas arroladas pelos advogados teriam sido intimadas, por uma questão de tempo ou por indeferimento.

É o caso de 14 dos 16 nomes arrolados pela defesa do superintendente regional do BicBanco, Luiz Carlos Cuzziol. O advogado dele, Helcio Corrêa, informou ao G1 que apenas duas testemunhas foram intimadas.

Já a defesa da esposa de Éder, Laura Tereza, informou a designação de seis nomes, mas não confirmou a intimação de todos eles. A reportagem não conseguiu confirmar junto ao advogado de Vivaldo Lopes, Ulisses Rabaneda, o número de oito intimados para depor em favor de seu cliente.

Antes desta fase de instrução processual, a Justiça Federal ouviu no último dia 3 a única testemunha de acusação, o empresário Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, investigado e delator premiado do caso.

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