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Cidades Segunda-feira, 09 de Junho de 2014, 10:39 - A | A

Segunda-feira, 09 de Junho de 2014, 10h:39 - A | A

Protesto

Professores denunciam descaso da gestão Walace com a Educação; “Tem escolas de VG que falta até material de limpeza para limpar as salas de aula”

Secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião compareceu o ato e foi vaiado pela categoria

por Lucione Nazareth / VG Notícias

Revoltados com o corte nos salários e promessas não cumpridas, profissionais da Educação de Várzea Grande realizaram na manhã desta segunda-feira (09.06) um ato público em frente da Prefeitura de Várzea Grande. A categoria está em greve desde sexta-feira (06.06), e atinge 25 mil alunos da rede municipal.

Os servidores cobram o cumprimento do “termo de mediação” assinado pelo prefeito Walace Guimarães (PMDB) no Tribunal de Justiça. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), Cida Cortez, o ato é uma forma de exigir da administração municipal mais respeito com a classe.

“O prefeito Walace e o secretário de Educação, Jonas Sebastião, não estão cumprindo com nada que foi acordado com a categoria. Eles estão fazendo um crime contra os estudantes da rede municipal porque estão nos obrigando a entrar em greve. A greve é a única forma de exigir nossos direitos”, disse Cida.

No protesto os profissionais denunciaram que na rede municipal falta material de limpeza para limpar as salas de aula e também tem turmas escolares que estão sem aulas porque o prefeito não fez a substituição de professores que pediram demissão.

“A Educação em Várzea Grande está um caos por causa dessa administração que é omissa e não está trabalhando em favor de melhorias para a área e os profissionais que trabalham nela. Além disso, o secretário precisa colocar as sandálias da humildade e pedir ajuda para comandar a pasta”, declarou a presidente do Sintep/VG.

O secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião compareceu o ato e foi vaiado pela categoria.

O gestor disse que a greve não se justifica porque os o reajuste salarial de 16,32% – que ficou acertado para ser concedido em maio -, no termo firmado no Tribunal de Justiça foi pago na última sexta, assim como todas as gratificações.

“A greve não é necessária porque estamos cumprindo todos os compromissos do acordo. Pagamos o reajuste dentro do prazo do quinto dia útil do mês, como a lei determina e ainda estamos dentro do prazo para cumprir todos os demais itens do acordo”, afirmou o secretário.

No entanto, segundo a categoria, apenas os servidores efetivos receberam o aumento. O prefeito não concedeu o reajuste para os servidores contratados, para não ultrapassar ainda mais o limite de gastos com pessoal estipulado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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