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Política Quarta-feira, 04 de Junho de 2014, 08:40 - A | A

Quarta-feira, 04 de Junho de 2014, 08h:40 - A | A

Justiça nega liberdade a ex-secretário de MT preso na operação Ararath

Éder Moraes foi preso duas vezes pela Polícia Federal nos últimos 15 dias. Juiz federal em MT negou revogação de prisão por riscos às investigações.

G1.com

A Justiça Federal em Mato Grosso negou nesta segunda-feira (02.06) pedido de revogação de prisão preventiva feito pelo ex-secretário de estado Éder Moraes, preso pela Polícia Federal (PF) no Complexo da Papuda por conta de indícios de crimes investigados na operação Ararath, que apura a existência de um esquema de crimes financeiros e lavagem de dinheiro, entre outros, que teria funcionado em Mato Grosso desde 2008.

Éder havia sido preso no último dia 20 emCuiabá durante o cumprimento dos mandados judiciais expedidos para a quinta fase de deflagração da operação Ararath. Éder é apontado como o operador político do esquema investigado.

Ele foi levado para a carceragem da PF no Complexo da Papuda, no Distrito Federal, onde permaneceu até a noite da última sexta-feira (30), quando o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou o mandado de prisão preventiva que ele mesmo havia expedido contra Éder.

Segundo mandado

Entretanto, as investigações da operação Ararath não haviam motivado a expedição apenas de um mandado de prisão preventiva. A 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso também havia decretado a prisão preventiva do ex-secretário.

Em nota emitida nesta terça-feira, o Ministério da Justiça explicou que não constava de seu sistema a informação referente ao mandado de prisão preventiva decretada em Mato Grosso pelo juiz federal Jeferson Schneider.

Por isso, o alvará de soltura expedido após a decisão de Dias Toffoli acabou sendo cumprido e Éder deixou a carceragem da Papuda no fim de semana.

Regresso à Papuda

Entretanto, já na segunda-feira (2) Éder voltou a ser preso pela PF ainda em Brasília por força do mandado de prisão expedido por Schneider – o qual, ao contrário da prisão decretada pelo STF, continuava em vigor.

Desta forma, Éder teve de ser reconduzido ao núcleo de custódia da Papuda. Para tentar tirá-lo de lá em definitivo, a defesa do ex-secretário tentou revogar o decreto de prisão da 5ª Vara da Justiça Federal, mas sem sucesso.

A assessoria de imprensa da Justiça Federal não divulgou o texto da decisão na íntegra, mas explicou que o juiz Jeferson Schneider indeferiu o pedido da defesa de Éder nos mesmos termos em que decretou a prisão: porque o ex-secretário poderia atrapalhar as investigações da operação Ararath caso permanecesse solto. O G1 tentou contato com os advogados de defesa de Éder Moraes, mas nenhum deles atendeu aos telefonemas da reportagem.

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