A partir de hoje (14.05) cinco mil tornozeleiras serão entregues para o Sistema Penitenciário de Mato Grosso, que deve ajudar no monitoramento dos reeducados que estão condenado no sistema semi-aberto e aberto. E também os detentos que vivem em regime fechado que já estão em fim de pena e estão liberados para trabalhar durante o dia, como o ex-deputado federal Pedro Henry, condenado há sete anos e dois meses por envolvimento no escândalo do "Mensalão".
Mato Grosso será o segundo Estado no Brasil que irá colocar tornozeleiras em homens agressores enquadrados na Lei Maria da Penha. Estes passarão a ser monitorados com os aparelhos eletrônicos, para impedir a aproximação das vítimas.
Além da tornozeleira no agressor, a vítima também vai receber um dispositivo avulso, não ostensivo, de monitoração eletrônica, que poderá ser levado na bolsa. Assim, caso a mulher se afaste do perímetro de proteção onde o agressor não pode adentrar como seu endereço de residência ou trabalho fixo, a Central de Monitoração é capaz de detectar uma eventual aproximação do agressor.
O equipamento instalado no preso é semelhante a um relógio de pulso e pesa cerca de 150 gramas. A bateria do aparelho dura, no mínimo, dois dias, e o carregamento acontece em menos de uma hora, em uma fonte de energia.
O aparelho funciona por GPS, sendo que o fornecedor é obrigado a oferecer, no mesmo equipamento, um segundo modo de localização alternativo, com a identificação por rádio freqüência. Contudo cada um irá custar cerca de R$ 214, para o Estado o custo total será mais 1 milhões. A empresa que irá confeccionar os aparelhos é a Spacecom, especializadas nesse tipo de equipamento. (Com Secom/MT)
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