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Cidades Sábado, 08 de Fevereiro de 2014, 14:20 - A | A

Sábado, 08 de Fevereiro de 2014, 14h:20 - A | A

Abuso de Autoridade

Condomínio em Cuiabá vive momentos de terror com policial civil armado e alcoolizado; Confira vídeo

“Se viu aquele carro estacionado no lugar impróprio, se você assiste uma injustiça ou algo errado acontecendo, tire uma foto, grave e nos envio”, diz na linha do tempo.

por Edina Araújo/VG Notícias

O vídeo que registra o investigador da Polícia Civil de Mato Grosso, Rodrigo Mattos Dourado, bêbado e descontrolado no “Condomínio Beira Rio”, onde mora, em Cuiabá, já tem 4283 visualizações no Youtube (clique aqui) - cujo título é: "Policial Civil bebado em Condominio (Cuiabá-MT)", -  agora também ganhou espaço no facebook, na página intitulada “Acorda Cuiabá”. Rodrigo Marttos Dourado é esposo da delegada  Juliana Chiquito Palhares.

Com 190 curtidores, a página no facebook foi criada com objetivo de despertar a consciência do cidadão – para que cobre os direitos – mas cumpra os deveres. “Se viu aquele carro estacionado no lugar impróprio, se você assiste uma injustiça ou algo errado acontecendo, tire uma foto, grave e nos envio”, diz na linha do tempo.

Conforme relato na página (https://www.facebook.com/pages/Acorda-Cuiab%C3%A1/433662420065383), na madrugada do último dia 02 de fevereiro, os moradores do Condomínio Residencial Beira Rio, em Cuiabá, experimentaram momentos de pânico e impotência frente ao descontrole de um condômino que então chegava da balada visivelmente alterado, conforme registrado pelo circuito interno do edifício, e disponibilizado na página do youtube.

No vídeo, o indivíduo chega desacordado no veículo dirigido pela esposa e, após sair da garagem aos tropeços, parece irritar-se com a existência de um banco de madeira no jardim - objeto inanimado contra o qual lança sua fúria, jogando-o para um lado e para o outro, enquanto esforça-se para manter o equilíbrio. Sua esposa tenta dissuadi-lo da batalha, e alguns seguranças aproximam-se e recolocam o banco no lugar, pedindo-lhe que se acalme. É o estopim pra brutalidade.

Não contente em partir para cima dos seguranças, as imagens mostram o homem dando cabeçadas em dois vizinhos que passavam, depois seguindo até um quiosque onde estavam alguns jovens reunidos – aos quais informou que naquele local não havia câmeras - desatando a agredi-los, inclusive derrubando uma garota que a ele se opôs, na qual desferiu diversos chutes até que a gritaria tomasse conta dos demais. Nisso, o meliante disparou três vezes: duas na direção daqueles (sem êxito, felizmente), e uma para cima. Agredindo verbal e fisicamente sua esposa durante todo o trajeto filmado.

Mas o pior não é a violência gratuita, ou a indignação vendo terceiros sendo coagidos a suportar provocações e desrespeito por um valentão dopado e armado; percebendo-se incapazes de lidar com a situação, acertadamente os seguranças e demais moradores chamaram a Polícia Militar que, chegando ao local com doze viaturas (inclusive do BOPE), se depararam não com um meliante, mas com um investigador da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso dizendo-se vítima de agressão coletiva por parte de todos os vizinhos a quem agrediu e ameaçou. Bêbado. E com a arma em punho.

Fora a canseira gerada a todos os envolvidos, que foram parar no CISC-Planalto, e o absurdo da soltura praticamente imediata do “agente público” que “perdeu a cabeça”, Sr. Rodrigo Mattos Dourado, o mais estarrecedor é que sua esposa, Sra. Juliana Chiquito, é Delegada da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso - e, com o perdão da palavra, não teve os cojones que a função exige e se omitiu (como autoridade) durante todo o surto do cônjuge – demonstração de que a Lei Maria da Penha interfere numa realidade à qual estão sujeitas mulheres de todas as classes sociais, cores e regiões.

Resta agora, portanto, aos vizinhos vivenciarem o constante clima de tensão gerado pelo episódio e pela conduta do investigador, enquanto discutem formas do condomínio tomar providências. Porém, espera-se principalmente é da Corregedoria da corporação – em nome do Governo do Estado de Mato Grosso – punição e afastamento do ébrio, por ser patente sua incapacidade para portar arma de fogo, quanto mais para a função policial (cuja função é proteger o cidadão, não colocá-lo em risco).

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