Assim como no ano passado, o início do ano letivo em Várzea Grande, marcado para o dia 17 de fevereiro, pode ser prejudicado devido à greve que os profissionais da educação ameaçam realizar, caso não seja aprovado o novo Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) para a categoria.
A categoria pretende cruzar os braços por tempo indeterminado caso o Poder Executivo municipal não enviar antes do dia 17 de fevereiro a proposta do PCCS a Câmara Municipal e o mesmo seja aprovado em sessão extraordinária (devido o recesso dos vereadores).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), o novo PCCS já foi discutido entre a administração municipal por diversas vezes, porém, ainda de forma inexplicável o secretário de Educação, Jonas Sebastião, ainda não enviou a proposta para o Sindicato avaliar se está de acordo com a reivindicação da categoria.
Em dezembro passado, Jonas enviou o projeto direto para a Casa de Leis, para votação. No entanto, segundo o Sintep/VG, a proposta foi enviada com erros e sem nenhuma mudança que atendia os interesses da categoria. Na ocasião, os parlamentares não apreciaram a matéria devido aos protestos dos profissionais que lotaram o plenarinho da Câmara.
Vale lembrar que prefeito Walace Guimarães (PMDB) e o secretário de Educação prometeram a categoria que até o dia 30 de novembro do ano passado, o Plano de Cargos, Carreiras e Salários seria enviado a Câmara Municipal, tendo a sua aprovação ainda em 2013. Porém, isso não ocorreu.
Caso a greve seja realmente deflagrada, a paralisação pode prejudicar pelo segundo ano consecutivo mais de 23 mil alunos da rede municipal.
Outro lado – Em entrevista ao VG Notícias o prefeito em exercício Wilton Coelho – popular Wiltinho (PR) -, disse que irá sentar com a categoria e tentar um acordo para evitar a deflagração da greve.
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