No início da novela foi divulgado que César, vivido por Antonio Fagundes, iria morrer em breve. Graças ao ótimo trabalho e ao carisma do ator, o autor decidiu manter o personagem vivo. Foi uma pena. O que começou bem foi degringolando de tal maneira que chega a ser patético ver César em ação. É que ele está tão mal escrito e com ações tão sem nexo que o melhor mesmo seria tê-lo matado enquanto era tempo.
Como a morte não aconteceu, quem assiste à novela vê César, o tempo todo, justificando suas cenas por ser um completo pateta. Repare nas falas do personagem, especialmente quando ele dialoga com Aline: ele solta frases que justificam sua estupidez. Várias vezes ele já disse "Aline, sei que você está fazendo isso por causa de seu amor por nosso filho" ou "você está agindo como uma legítima mãe" e coisas do tipo.
Isso tudo empobrece em muito o roteiro da novela. Em vez de mostrar o que César é por suas atitudes, sempre temos de ver o personagem mostrar que é um completo boboca. De um jeito disfarçado, obviamente. Isso tudo sem contar as mudanças totais de atitudes de um capítulo para o outro. Num dia ele é um monstro e no outro um ser afável e íntegro.
Era melhor você ter batido as botas né, César?
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