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Política Domingo, 14 de Julho de 2013, 17:30 - A | A

Domingo, 14 de Julho de 2013, 17h:30 - A | A

ATERRAMENTO INADEQUADO

Centro de Controle de Operações do VLT em VG está sendo construído em área alagada; Taborelli se reúne com Magalhães nesta segunda (15) para tratar do assunto

O coronel disse que em aterros executados sobre área alagada, antes da execução da primeira camada do aterro deve ser viabilizada a drenagem da área "e não é isso que constatamos".

O aterramento para a construção do Centro de Controle Operacional (CCO) do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT),  atrás do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, causa preocupação e é motivo de denúncia.

A região é alagada, um brejo, e está recebendo aterro sem o tratamento do solo adequadamente, segundo denúncia que chegou ao vereador do PV de Várzea Grande, Peri Taborelli – popular coronel Taborelli.

O pevista esteve no local das obras neste sábado (13.07), e constatou que a terra está sendo espalhada em cima de área alagada – sem nenhum trabalho preliminar para receber o aterramento.

Na obra, o vereador procurou pelo engenheiro responsável para pedir esclarecimento e verificar a licença ambiental, no entanto, foi informado por um dos responsáveis do local, que não havia nenhum engenheiro naquele momento e nem as licenças estavam na obra. Depois de um contato telefônico, o encarregado Marcos avisou o vereador para procurar o engenheiro responsável, no escritório do Consórcio VLT, na avenida Arthur Bernardes (antiga Discol), às 15 horas.

O coronel esteve no escritório no horário combinado - e o engenheiro Roberto informou que não tinha como mostrar a documentação porque a engenheira ambiental responsável - não se encontrava – que somente na segunda-feira teria como apresentar as licenças. Ainda segundo o engenheiro, o Consórcio tem obrigação de apresentar os documentos apenas ao cliente, no caso Secopa – conforme cláusulas contratuais.

Diante da gravidade do problema, o coronel entrou em contato com o secretário Maurício Magalhães - relatou os fatos e advertiu que se for comprovado o crime ambiental tomará todas as medidas legais para embargar a obra e fazer apreensão dos maquinários. Maurício Magalhães abriu um horário na agenda e irá receber Taborelli nesta segunda-feira (15.07), às 09 horas, para tratar do assunto.

“É inadmissível que façam as coisas de qualquer jeito, sem respeitar o meio ambiente. Inclusive, as galerias pluviais que abriram se cair uma chuva hoje irá alagar toda a região do aeroporto. Não estão preocupados com a qualidade e durabilidade das obras. Não existe fiscalização por parte do Poder Executivo municipal.

Um dos proprietários da área onde está sendo construído o CCO, Adauto Tuim, já adiantou ao coronel Taborelli que estão fazendo aterramento em área que nem foi desapropriada - e não tem a certificação ambiental necessária para o serviço que está sendo executado.

Aterro em área alagada - O coronel disse que em aterros executados sobre área alagada, antes da execução da primeira camada do aterro deve ser viabilizada a drenagem da área "e não é isso que constatamos".

“Quando não há possibilidade de escoamento ou remoção da água existente, a primeira camada do aterro deve ser executada com material granular permeável, areia, pedregulho, por exemplo, funcionando como dreno que evita ascensão de água capilar advinda da fundação e pode prevenir rupturas por afundamento”.(Redação VG Notícias com Assessoria).

 


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