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Política Quinta-feira, 27 de Junho de 2013, 11:21 - A | A

Quinta-feira, 27 de Junho de 2013, 11h:21 - A | A

Efeito Manifetações

Vereadores de Cuiabá aprovam projetos de leis que “obrigam” a volta dos cobradores e o passe livre integral para os estudantes da Capital

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Sob influência de manifestações em Cuiabá, os vereadores da Capital aprovaram nesta quinta-feira (27.06) os projetos de leis que garantem a volta dos cobradores ao transporte coletivo da Capital e também o que concede o passe livre integral para os estudantes do município.

Cerca de 100 manifestantes lotaram a galeria da Casa de Leis e mais 300 ficaram na frente da Câmara para acompanhar a sessão, e pressionar os vereadores a votar projetos de interesse social que estavam engavetados na Casa de Leis há vários meses.

Durante a sessão, os parlamentares aprovaram o projeto de lei que proíbe os motoristas de ônibus em exercer a função de cobradores no transporte coletivo, a chamada “dupla função”. Segundo a proposta, o transporte coletivo tem que ter um trabalhador na função de motorista e outro para a função do cobrador, proporcionando a volta dos cobradores.

Os vereadores aprovaram o projeto que alterou a Lei 5.541/2012, que retirou a obrigatoriedade do uso do cartão eletrônico para o pagamento da tarifa nos ônibus convencionais e alimentadores do transporte coletivo urbano, contribuindo também para volta dos cobradores.

Referente ao passe livre, os parlamentares aprovaram o projeto de lei que concede passe integral para os estudantes em Cuiabá. Conforme a proposta, o benefício do passe livre também será estendido aos estudantes de pós-graduação do município.

Outro projeto de lei aprovado nesta quinta, que atende aos anseios de toda a classe estudantil de Cuiabá, é o que retira a restrição de horário para utilizar o passe livre, podendo assim, o estudante usar o benefício para ficar um pouco mais de tempo nas escolas, faculdades e institutos de ensinos.

Além deste, a Câmara Municipal aprovou a proposta de lei que aumenta o tempo de integração no transporte coletivo da Capital de 1 hora e 15 minutos para 2 horas e 30 minutos. Segundo os manifestantes devido às obras da Copa do Mundo na cidade, o tempo de 1 hora e 15 minutos não são suficientes para a integração.

No entanto, as matérias precisam da sanção do prefeito Mauro Mendes, para passar a vigorar na Capital.

Manifestação na Câmara – Estudantes da Capital por meio da rede social “Facebook” realizaram uma manifestação nesta quinta-feira (27.06) em frente da Câmara para cobrar aprovação de projetos de anseios à sociedade.

Cerca de 400 manifestantes participaram do protesto, a maioria estudantes. Eles realizaram muito barulho na frente do Legislativo pedindo que os vereadores aprovassem matérias que estavam na Casa em prol do povo e não apenas votar matérias que atendem interesse pessoal, ou seja, do próprio parlamentar, que segundo os estudantes vem ocorrendo, como a privatização da Sanecap e o aumento da tarifa do transporte coletivo.

Na sequência, os manifestantes adentraram nas galerias da Câmara Municipal, em meio à grande batucada e jargões: "Ai, ai, ai, que vergonha! A tarifa está mais cara do que maconha"; "Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega o Mauro Mendes e devolve pro capeta". O secretário-geral da Câmara, Aparecido Alves, conduziu os estudantes às galerias. Não houve confronto com a Polícia Militar, que apenas acompanhou o protesto.

Organizadores do manifesto, utilizaram da palavra no plenário da Câmara e cobraram a aprovação das matérias.

“A tarifa é muito cara. A redução de R$ 0,10 não muda em nada no valor do transporte coletivo. R$ 1,85 provoca um rombo no orçamento de uma família. Os senhores como representante do povo, tem que lutar para diminuir este valor que afeta no orçamento do trabalhador”, disse Danilo de Moura.

“Esta Casa de Leis tem se silenciado para os anseios do povo, como a tarifa do transporte, o passe livre, isso não pode mais acontecer. Vocês têm que lutar por nós. Vocês vêm votando apenas projetos de interesses pessoais, tem que mudar isso. O transporte não pode ser mercadoria comandada por empresas particulares que visa apenas lucro. O transporte tem que ser financiado pelo poder público e não ficar nas mãos destes empresários e temos que lutar para isso acontecer, para que assim melhore a qualidade no transporte coletivo”, declarou Luan Cremer.

Após o fim da sessão na Câmara, os manifestantes iniciaram um protesto pacífico em frente ao Legislativo.

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