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Política Quinta-feira, 16 de Maio de 2013, 13:36 - A | A

Quinta-feira, 16 de Maio de 2013, 13h:36 - A | A

Para Marina, falta uma "marca ao governo Dilma"

Fernando Henrique Cardoso foi a pessoa que ajudou a estabilizar a economia, o Lula na redistribuição de renda e justiça social, mas a presidente Dilma ainda não tem uma marca”, declarou a ex-ministra, durante passagem pelo Recife; sobre sua polêmica defe

Brasil 247

 

Cotada para ser uma das candidatas à Presidência em 2014, a ex-ministra de Meio Ambiente Marina Silva, do partido Rede Sustentabilidade (lançado, mas ainda não criado oficialmente), afirmou que falta uma “marca” a presidente Dilma Rousseff (PT). “Fernando Henrique Cardoso foi a pessoa que ajudou a estabilizar a economia, o Lula (atuou) na redistribuição de renda e justiça social, mas a presidente Dilma ainda não tem uma marca”, disse. Sobre a polêmica criada em torno das declarações em que disse que o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC), estaria sendo criticado por ser evangélico e não por suas posições políticas equivocadas, Marina disse que as informações haviam sido distorcidas e retiradas do contexto em que foram proferidas.

Marina, que também foi senadora e integrou o PV, se destacou nacionalmente por ter conseguido quase 20 milhões de votos na eleição presidencial 2010. A presidenciável desembarcou no Recife (PE) na última terça-feira (14) para se reunir com lideranças da Rede em Pernambuco visando o planejamento e o recolhimento de mais assinaturas (serão necessárias quase 500 mil) para a criação da sua nova legenda. Segundo a ex-verde, já foram recolhidas cerca de 300 mil até o momento.

Diante da possibilidade de ser uma das adversárias da presidente Dilma na eleição presidencial 2014, em entrevista à Rádio JC/CBN, Marina disse que, em princípio, a criação da Rede não tem como objetivo lançar uma candidatura própria à Presidência. “Não estou antecipando essa questão das eleições porque a Rede não é um partido para ter candidato, é para ajudar a quebrar o monopólio da política como ela está aí. É para oxigenar a política”, observou.

Durante dois dias em terras pernambucanas, Marina participou de duas plenárias com representantes do segmento religioso e integrantes da sua legenda. A ex-ministra também se encontrou com o arcebispo de Recife e Olinda, Fernando Saburido, e agradeceu a assinatura do religioso na ficha de criação da Rede. “Eu não pedi para ele assinar. Foi uma visita de cortesia para falar da importância do trabalho da Igreja nas questões ambientais e sociais, mas ele (Saburido) disse que não tinha problemas nenhum de assinar, já que não era filiação. Ele disse que a gente tinha legitimidade de querer criar um partido. Foi uma atitude democrática”, acrescentou. O governador de Pernambuco e virtual candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, também assinou a ficha para a criação do novo partido.

Sobre as declarações em defesa do deputado Marco Feliciano proferidas durante uma palestra para estudantes universitários e que ganharam repercussão imediata na internet, Marina disse que as frases foram retiradas do contexto. Mas em uma outra entrevista à CBN Recife, a ex-ministra voltou a dizer que “Feliciano deve ser criticado pelas posições equivocadas, pelo despreparo para estar à frente desta Comissão (Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal), mas não por ser evangélico”. Ainda na mesma entrevista, ela observou que “Feliciano não tem tradição na defesa dos direitos humanos. Tem um outro aspecto que as pessoas não veem, que é o despreparo dele para lidar com questões como os desaparecidos de políticos. O que ele vai fazer sobre isso? Como será a agenda dele em relação aos direitos indígenas, que é outra coisa complexa?”, acrescentou.

Marina também manifestou-se contra o aborto e a descriminalização da maconha, embora tenha se esquivado quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Eu não faço satanização contra quem é a favor. Neste sentido eu me considero uma pessoa democrática”, disse. Sobre o casamento gay, ela afirmou apenas que possui “uma posição de defesa dos direitos civis de todas as pessoas”.

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