O novo secretário de Desenvolvimento Urbano de Várzea Grande, engenheiro Tarcisio Bassan, em entrevista ao VG Notícias, disse que não acredita que irá sofrer perseguição na secretaria por parte dos vereadores. Segundo ele, o trabalho será realizado com tranquilidade e na busca de desenvolver melhorias para a cidade.
“Não existe perseguição contra mim por parte dos vereadores - e acho que não deve existir, temos que unir forças e trabalhar junto por Várzea Grande”, disse o secretário.
Bassan entra no staff do prefeito Walace Guimarães (PMDB), na cota do Partido Social Cristão (PSC), como forma de recompensar a legenda pelo apoio da sigla ao peemedebista durante o pleito de outubro.
A indicação, no entanto, não teria o aval do vereador João Madureira (PSC), colega partidário – o que poderia, em “tese”, transformar espinhoso o caminho do engenheiro à frente da pasta.
Bassan e o vereador Madureira compõem o mesmo partido, entretanto, possuem desavenças pessoais que os afastaram na eleição e pode transformar a estada do engenheiro, na secretaria, muito difícil. Com marcação acirrada e desestabilizar o colega de sigla - que é intitulado nos bastidores políticos e enquanto presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/MT) como "temperamental" e "sangue quente". Dizem ainda, que Bassan não aguenta provocação.
Além de Madureira, tem ainda o vereador Wanderley Cerqueira (PSD), outro desafeto de Tarcisio Bassan.
No primeiro mandato do republicano Murilo Domingos, Bassan e Cerqueira tiveram problemas – o caso foi parar na Justiça. Na época, Tarcisio Bassan ingressou na Justiça contra Wanderley Cerqueira por calúnia e difamação – e o parlamentar foi condenado a indenizar o engenheiro. Cerqueira acusou Bassan de acumular cargos – por conta de ser presidente CREA/MT. O engenheiro provou que no Crea não havia remuneração – e demonstrou que o parlamentar não tinha conhecimento de causa para acusá-lo.
Entenda o caso – Tarcisio Bassan e João Madureira eram os nomes indicados para encabeçar a chapa visando à Prefeitura de Várzea Grande. No entanto, depois de muita briga entre os dois, no qual acabou virando até caso de polícia, a legenda resolveu retirar o projeto e entrar no pleito na coligação de Walace.
Porém, Madureira decidiu caminhar sem o apoio da legenda e do então candidato a prefeito do PMDB, não aparecendo na propaganda eleitoral gratuita na televisão. O parlamentar tinha ficado mais indignado com o PSC, depois que o vereador Charles Caetano (PR), revelou na última sexta-feira (28.12) durante a última sessão dos vereadores de 2012, que a legenda havia se vendido para o Partido da República para apoiar Walace, que segundo Charles motivou a desistência do PSC em abandonar o projeto de candidatura própria à prefeitura.
Ainda magoado com o partido, Madureira encabeçou ao lado de Wanderley Cerqueira (PSD) - outro desafeto de Bassan - a chapa de “oposição” para Presidência da Mesa Diretora da Câmara contra o candidato da “situação”, Waldir Bento – o Dr. Waldir (PMDB). Porém, Waldir venceu a eleição da mesa graças ao apoio da base do prefeito e dos vereadores do DEM e PSD.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
