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Nacional Terça-feira, 11 de Dezembro de 2012, 08:43 - A | A

Terça-feira, 11 de Dezembro de 2012, 08h:43 - A | A

Julgamento

Adriano volta a falar hoje sobre tiro em carro

G1.com

O jogador de futebol Adriano voltará, na tarde desta terça-feira (11), ao 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O atleta participará da audiência de instrução e julgamento do processo a que responde pelo tiro disparado dentro de seu carro, que feriu a mão de Adriene Cyrilo Pinto, em dezembro de 2011. A previsão é de que a sessão comece às 15h.

Após ter recusado acordo com a vítima em audiência anterior, Adriano foi denunciado pelo Ministério Público estadual (MP-RJ) por lesão corporal leve. O ex-policial Júlio Cesar de Oliveira, segurança do atleta, que estava no veículo e seria o dono da arma, também foi denunciado. Se condenados, os dois podem pegar de dois meses a um ano de prisão.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a audiência, no dia 6 de novembro, ocorreu sem a presença de Adriene, que alegou problemas de saúde. Além disso, segundo o TJ-RJ, "foi oferecida a Júlio Cesar e Adriano a proposta de acordo com a vítima e a opção de transação penal, que consistia no pagamento de 30 e 150 salários mínimos, respectivamente, porém os dois recusaram".

Mudança no depoimento

Ouvida no dia 19 de setembro, Adriene  contou que Adriano estava no banco traseiro e manuseou a arma que era de propriedade do ex-policial.

A vítima chegou a afirmar em depoimento à polícia que ela mesma teria feito o disparo dentro do carro do jogador. Depois, voltou atrás, justificando que, na ocasião, se sentiu pressionada a assumir a responsabilidade e que o jogador teria prometido pagar as despesas médico-hospitalares.

Segundo o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva, o hospital Barra D'Or, que atendeu Adriene, está cobrando na Justiça as despesas. A assessoria de imprensa do jogador teria afirmado à direção da unidade que ele não se responsabilizaria pelo pagamento.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Rede D'Or afirmou que não comentaria a ação contra Adriene nem divulgaria o valor atualizado da dívida.

Entenda o caso

O incidente aconteceu, na madrugada de 24 de dezembro de 2011, na Avenida das Américas, após Adriano e Júlio Cesar deixarem uma boate na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, com quatro mulheres convidadas a irem à casa do jogador.

Um tiro disparado dentro do carro do jogador, uma BMW, feriu um dedo da mão de Adriene. Ela foi socorrida e teve de passar por cirurgia.  De acordo com a denúncia do MP-RJ, Júlio Cesar carregava a arma registrada no nome dele, uma pistola Taurus calibre 40, o que seria de conhecimento de Adriano.

Ainda segundo a denúncia, os acusados deixaram de observar o dever mínimo de cautela e criaram o risco da ocorrência de lesão corporal no momento em que Júlio Cesar se omitiu do dever de cuidar da arma. “Inerte diante das ‘brincadeiras’ feitas pelo denunciado Adriano com a arma de fogo, o primeiro denunciado Julio permaneceu negligenciando o risco de lesão que tal comportamento poderia causar”, descreve o texto da denúncia.

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