Os moradores da região do Grande Cristo Rei, em Várzea Grande, correm o risco de ficar sem uma unidade da Farmácia Popular, por falta de pagamento do aluguel do imóvel.
Segundo a ação de cobrança, formulada por Josefa Borges Hazama, a atual administração municipal não pagou sete meses de aluguel do imóvel, localizado na rua Manoel Vargas, nº 27, no bairro Cristo Rei. O valor da dívida é de R$ 22.614,26.
Conforme o processo, a proprietária do imóvel vinha locando há alguns anos o local para abrigar a Farmácia Popular do município, sendo que um dos contratos foi firmado em 18 de setembro de 2012, na gestão do prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD), e se encerrado em 17 de setembro de 2013 na gestão de Walace Guimarães (PMDB). O contrato era no valor de R$ 30 mil.
Os autos citam que em razão da morosidade administrativa em revalidar o contrato de locação, que estava vencido, a Prefeitura só assinou um novo contrato com a locatária em 14 de abril de 2014. O município “tocou” a Farmácia Popular no Cristo Rei entre os meses de outubro de 2013 a março de 2014 sem contrato, e sem pagar pelo aluguel.
De acordo com a ação, Josefa Borges tentou receber o valor dos alugueis da Prefeitura de forma administrativa, mas nenhuma pessoa da atual administração a recebeu para tratar sobre os débitos, e nem tentaram pagar os valores cobrados pela proprietária - R$ 22.614,26.
Por conta do não pagamento dos débitos por vias legais, a proprietária do imóvel tenta de maneira judicial receber os valores em atraso. O processo tramita na 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande sob a responsabilidade do juiz Alexandre Elias Filho.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).