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Política Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012, 09:27 - A | A

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012, 09h:27 - A | A

Várzea Grande

Após exonerações em massa, prefeito de VG nomeia mais de 120 servidores; 87 são da Saúde

Após exonerar mais de mil servidores, sendo que boa parte da área da Saúde, o prefeito de Várzea Grande, Maninho de Barros (PSD), recontrata 127.

por Rojane Marta/VG Notícias

Após exonerar mais de mil servidores, sendo que boa parte da área da Saúde, o prefeito de Várzea Grande, Maninho de Barros (PSD), recontrata 127. Os atos de nomeação foram publicados no jornal Correio Várzea-Grandense, que circula nesta quinta-feira (22.11) no município.

Conforme os atos, das 126 nomeações, 87 são para a Saúde. Vale destacar, que somente no início do mês, o gestor exonerou 126 servidores da área de Saúde, ou seja, recontratou mais de 60%.

Entre os nomeados da Saúde, encontra-se Enio Caldart, que foi exonerado do cargo de assessor especial do Governo e nomeado a diretor administrativo e financeiro da pasta, Rubia Cristiane Renfro – esposa do presidente do conselho municipal de Saúde, ela foi nomeada no cargo de auxiliar técnico.

Na Infraestrutura foram 19 nomeações, na Secretaria de Desenvolvimento Urbano sete, no Governo seis. Já na Administração quatro pessoas foram nomeadas, entre elas, Jaqueline Favetti no cargo de subsecretária da pasta.

LRF – As novas nomeações contrariam o secretário de Governo do município, Eder Moraes. Segundo ele, para desinchar a folha de pagamento e alcançar o limite que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina, seria necessário que novos cortes ocorressem.

Inclusive, em recente entrevista a um telejornal da Capital, afirmou que mais de 800 servidores iriam perder seus cargos até o final do ano, para que assim, a Prefeitura de Várzea Grande tivesse um mínimo de equilíbrio fiscal.

“É necessário fazer o enxugamento, são medidas duras, mas são medidas para que possamos colher o melhor resultado para um futuro próximo. Então a redução da folha vai acontecer, o desligamento, a rescisão contratual que está previsto do ponto de vista jurídico, que não há nenhuma ilegalidade nisso, nós vamos continuar com a decisão firme na redução da folha de pagamento que é um dos principais pontos hoje do desequilíbrio fiscal, para que nós possamos caminhar para o encerramento das contas, com mínimo de equilíbrio fiscal e que para não tenhamos problemas com o Tribunal de Contas do Estado” disse na ocasião.

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