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Política Quarta-feira, 12 de Setembro de 2012, 14:52 - A | A

Quarta-feira, 12 de Setembro de 2012, 14h:52 - A | A

Pantanal

Júlio cobra estudos aprofundados para não degradar Pantanal

“O Pantanal é uma das maiores áreas úmidas do planeta”, considerou Júlio.

da Assessoria

 

O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) cobra os Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente para que façam estudos aprofundados no sentido de subsidiar as obras das hidrelétricas do entorno do Pantanal de forma que não coloquem em risco suas riquezas naturais.

Campos elogiou a ação civil pública movida pelos Ministérios Públicos Federais e Estaduais de Mato Grosso do Sul para suspender a construção de hidrelétricas enquanto não se fizer estudos concernentes ao impacto cumulativo na área.

O parlamentar mato-grossense destaca que o Pantanal deve receber a devida atenção para que o desenvolvimento promovido no local esteja aliado à preservação ambiental. A área consiste em uma grande reserva natural, e por isso é considerada pela Unesco Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, com a presença de quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica.

De acordo com o democrata, o Pantanal com localização na bacia hidrográfica do Alto Paraguai é conhecida mundialmente pela beleza exuberante em função da fauna e flora nativas, e uma diversidade de aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e insetos.

“O Pantanal é uma das maiores áreas úmidas do planeta”, considerou Júlio.

Vários estudos indicam que o bioma abriga os seguintes números de espécies catalogadas: 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios,

113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, sendo 2 endêmicas. Segundo a Embrapa Pantanal, existem quase duas mil espécies de plantas com potencial medicinal. Segundo o parlamentar, a principal atividade econômica da região há mais de 200 anos é a agropecuária, no entanto, ela trabalha com os critérios de sustentabilidade e preservação.

“Apesar de toda a exuberância da nossa Amazônia mato-grossense existe a ação humana irresponsável que causa um grande impacto ao Pantanal”, argumentou.

O congressista considera que o desenvolvimento irresponsável, desmedido podem representar a longo prazo a degradação do local e o extermínio de suas espécies, um preço alto a ser pago.

“Solicito que as construtoras e concessionários dessas hidrelétricas que atuam no Pantanal conciliem o desenvolvimento com a preservação ambiental quando da realização de suas atividades”, defende o parlamentar.

 

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