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Cidades Quarta-feira, 18 de Março de 2015, 14:40 - A | A

Quarta-feira, 18 de Março de 2015, 14h:40 - A | A

CONDOMÍNIO EM CUIABÁ

Morador de edifício incendiado desabafa sobre demora de construtora e prejuízos causados; “Meus filhos desenvolveram crise respiratória”

De acordo com ele, às 4h20 da madrugada do dia 14 de outubro, a família foi acordada com o prédio pegando fogo.

por Izabella Araújo/VG Notícias

O advogado, Bruno Castro, morador do edifício Sunset Boulevard, que pegou fogo em 14 de outubro do ano passado, no bairro Araés, em Cuiabá, utilizou a rede social “facebook” para reclamar da demora da Construtora Plaenge na reforma do imóvel e dos prejuízos causados pelo incêndio.

De acordo com ele, às 4h20 da madrugada do dia 14 de outubro, a família foi acordada com o prédio pegando fogo.

“Nós temos um casal de gêmeos que estavam com quatro meses de idade. Prontamente pegamos toalhas molhadas e enrolamos neles. Ao abrir a porta do apartamento, sem energia, era impossível enxergar para onde ir. A fumaça era preta, densa, ardia muito os olhos e a tosse era imediata. Demoramos um pouco para achar a saída de emergência porque nos faltava orientação pela falta de ar. O nosso maior problema é que a prumada elétrica (de onde vinha o fogo e a fumaça) fica na frente da porta de emergência que desce para a escadaria. Fomos apalpando a parede, até encontrarmos a porta de saída e descemos 14 andares com os bebês no colo”, conta o morador.

Segundo ele, ficou constatado que a construtora não utilizou material adequado, em desconformidade com as normas brasileiras de construção civil.

“O Laudo oficial da POLITEC apurou que a Plaenge tanto na construção do prédio, como na reforma da prumada, usou material incompatível com as normas de construção. Utilizaram mangueiras e outros equipamentos inflamáveis que geram combustão”, relata.

Bruno conta ainda que a empresa tem pago auxílio de R$ 3.500 reais mensais as 92 famílias para o aluguel em um prédio compatível com o dele, contudo, a família perdeu muita coisa, inclusive roupas. “É impossível eu alugar um imóvel nesta condição, se não temos berço para os bebês, cama, colchão, geladeira, fogão, forno, enfim, tudo que seja necessário para uma moradia digna”.

Conforme ele, os problemas se agravaram, pois os gêmeos desenvolveram um quadro crônico de crise respiratória, e tem tido acompanhamento com pneumologistas e pediatras. “Eles já tiveram desde o ocorrido, 08 crises de bronquite asmática, o que faz com que percam peso e não desenvolvam com a saúde que tinham antes do incêndio”.

O morador ressalta que tem tido dificuldades de negociação com a empresa, já que a Plaenge entende que a responsabilidade não é deles.

“Eles ofereceram pagar 600 mil pelo nosso apartamento, jogando de crédito para que compremos um outro prédio Plaenge onde aplicam a tabela de venda, cujo metro quadrado é superior a 5 ou 6 mil reais. Só nos resta agora judicializar e esperar do judiciário a sensibilidade que o caso requer”, finaliza.

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