Os seis radares com mira a laser que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) está usando desde o dia 26 de março para flagrar motos circulando com excesso de velocidade multaram 27.210 mil motociclistas até o dia 20 de julho, uma média de 232 autuações por dia. A infração rende multa que varia de R$ 85,13 a R$ 574,62, dependendo de quanto o limite é excedido.
Além de mira a laser, os equipamentos são equipados com tela sensível e três câmeras. Os outros 582 radares da cidade não são capazes de flagrar motos.
Os equipamentos estão sendo operados por 150 agentes de trânsito, divididos em três turnos. Eles estão sendo usados em 65 pontos da cidade nos quais a CET detectou maior incidência de acidentes envolvendo motociclistas. Entre as vias monitoradas estão as marginais e as avenidas Nove de Julho, Ricardo Jafet, Turiassu e Jabaquara.
A CET decidiu testar os equipamentos porque os acidentes envolvendo motos não param de crescer. De acordo com o balanço de mortes no trânsito de 2011, o número de mortes de motoristas, pedestres e passageiros caiu na cidade.
No caso dos motociclistas, o número cresceu 7%. Foram 512 óbitos no ano passado, ante 478 em 2010. Para a CET, esse crescimento está relacionado ao aumento da frota de motos na cidade, que cresceu 77% entre 2005 e 2010. Até maio, dado mais recente, eram 948.500 mil motos.
Os seis radares, que foram alugados pela CET, ao custo de R$ 225 mil, por um ano. Depois desse período, a companhia vai decidir se irá adquirir ou alugar mais equipamentos.
Além dos radares-pistola, a CET vai instalar 19 radares fixos para fiscalizar o excesso de velocidade de motociclistas. Outra medida para tentar reduzir as mortes foi proibir a circulação de motos na pista expressa da marginal Tietê. Desde o início da fiscalização, em agosto de 2010, 4.352 mil motociclistas foram multados. A infração rende multa de R$ 85,12, além de quatro pontos na CNH.
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