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Política Terça-feira, 21 de Junho de 2016, 11:45 - A | A

Terça-feira, 21 de Junho de 2016, 11h:45 - A | A

Coletiva

"Livrar o Brasil da Dilma e do PT será uma marca que terei a honra de carregar", diz Cunha

Cunha reclamou que não há justificativas para o seu afastamento da Câmara

Redação VG Notícias

O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), disse nesta terça-feira (21.06) que o PT tentou fazer acordo com ele para livrá-lo do processo de cassação do mandato no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar em troca da rejeição do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o peemedebista, o então ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, teria lhe procurado e oferecido a ele o controle dos votos do PT no Conselho de Ética.

Cunha declarou que Wagner teria garantido que a esposa de Cunha, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz, não seria alvo de denúncias, o que ele, Cunha, interpretou como chantagem.

Sobre o processo de cassação no Congresso, ele reclamou do cerceamento de seus direitos e da seletividade nos inquéritos abertos contra ele. Segundo o deputado afastado, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, fez suas denúncias ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base em notícias jornalísticas.

“Em nenhuma das denúncias, em nenhum dos inquéritos, eu fui chamado para ser ouvido. Não queriam me ouvir”, reclamou Cunha, acrescentando que, na ação cautelar de seu afastamento, foram listados 11 pontos, mas nenhum apresentou justificativa.

Cunha também contestou as acusações de que estaria fazendo manobras para impedir o seu processo no Conselho de Ética.

Ele classificou como “boataria” a tese de que pretende renunciar à Presidência. E disse que não fará delação premiada.

 

“Não renunciei e não tenho o que delatar, pois não tenho crime praticado. Sei que existe boataria, mas a minha posição não mudou uma vírgula”, ressaltou.

O peemedebista afirmou não ser “herói nem vilão” no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Porém, segundo ele, a ira do PT pelo fato de “ter perdido suas boquinhas” fez com que ele, Cunha, pagasse um preço muito alto.

“Tenho a consciência tranquila de que livrar o Brasil da Dilma e do PT será uma marca que terei a honra de carregar”, afirmou.

Críticas – Durante a coletiva Eduardo Cunha fez críticas ao governo de Dilma Rousseff e ao PT. Segundo o presidente afastado, ele conduziu a votação de várias propostas de interesse do governo, inclusive as do ajuste fiscal.

Cunha também reafirmou que não agiu por vingança no caso da abertura do processo de impeachment contra a presidente da República. Ele destacou que rejeitou 40 pedidos com esse teor antes de acatar o que foi aberto em 02 de dezembro do ano passado.

Histórico - Eduardo Cunha está afastado do cargo de deputado e de presidente da Câmara por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, desde o dia 05 de maio. O ministro atendeu a pedido feito ao STF em 16 de dezembro do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.Com Agência Câmara.

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