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Política Quarta-feira, 18 de Maio de 2016, 10:11 - A | A

Quarta-feira, 18 de Maio de 2016, 10h:11 - A | A

Poder

PT reconhece erros, declara oposição e eventual candidatura de Lula

A sigla reconhece que nestes 14 anos no Poder, cometeu erros

Rojane Marta/VG Notícias

Em resolução divulgada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), nessa terça-feira (17.05), que dispõe sobre as eleições municipais de 2016 e os possíveis ataques que os candidatos petistas podem vir a sofrer, a sigla menciona possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de 2018, para comandar o Brasil, e alerta dos ataques que o “líder” partidário poderá vir a sofrer.

“Com o objetivo de nos derrotar e de interromper a trajetória de crescimento dos últimos anos, prosseguirão também nos ataques ao presidente Lula, com o intuito de barrar sua eventual candidatura à Presidência da República” cita trecho da resolução.

O PT acredita que as eleições de 2016 serão ao mesmo tempo uma frente de resistência, de denúncia e de defesa do projeto petista, mas também de recuperação de espaços institucionais. “Nossa militância têm consciência de que as eleições não são um fim em si mesmo. Através das vitórias que obtemos nos espaços institucionais, queremos acumular forças para aprofundar a democracia, melhorar a vida do povo e estabelecer uma contra-hegemonia na sociedade, a fim de fazer avançar nosso projeto de País” cita resolução.

Além da resolução quanto as eleições de 2016, o partido editou resolução sobre conjuntura – Maio 2016, pós afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT).

Nesta resolução, o PT chama o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) de golpista e faz um alerta sobre possível “arrocho de salários e aposentadorias; eliminação de direitos trabalhistas; corte de gastos com programas sociais; anulação das vinculações constitucionais em saúde e educação; privatização de empresas estatais e abdicação da soberania sobre o pré-sal; submissão do país aos interesses das grandes corporações financeiras internacionais”.

A sigla reconhece que nestes 14 anos no Poder, cometeu erros. “O fato é que não nos preparamos para o enfrentamento atual, ao priorizarmos o pacto pluriclassista que permitiu a vitória do ex-presidente Lula em 2002 e a consolidação de seu governo nos anos seguintes”.

A resolução trata ainda da oposição ao governo Temer, classificado pelos petistas de “ilegítimo”. “Não reconhecemos o governo ilegítimo de Temer. Contra ele faremos total oposição e lutaremos até o fim nas ruas e nas instituições para derrotá-lo. Não há oposição moderada ou conciliação possível com um governo resultado de um golpe. As bancadas parlamentares do PT seguirão em combativa oposição a Temer no Congresso Nacional e ao seu programa neoliberal”.

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