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Política Sexta-feira, 06 de Maio de 2016, 14:18 - A | A

Sexta-feira, 06 de Maio de 2016, 14h:18 - A | A

Sem Reajuste

Taques afirma que RGA neste mês para os servidores levaria contas do Estado ao caos

Servidores não receberão RGA por conta da crise financeira do Estado

Edina Araújo/VG Notícias

O governador Pedro Taques (PSDB) avisou nesta sexta-feira (06.05) que por conta da situação financeira do Estado não poderá pagar o Reajuste Geral Anual (RGA) aos funcionários do Poder Executivo. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (06.05), no Palácio Paiaguás, durante encontro com representantes das categorias de servidores.

Taques elencou uma série de fatores que impedem que o Estado conceda o RGA, que segundo ele, teria um impacto de R$ 628 milhões na folha salarial deste ano. Ele disse que Mato Grosso já ultrapassou o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com salários, que seria de 49% da receita e atualmente está em 50,5%.

O governador Pedro Taques ainda enfatizou que o momento é de união para enfrentar a crise - e assegurou que, a concessão do RGA neste mês levaria a um caos nas contas públicas e teria impacto direto aos servidores com atraso no pagamento dos salários.

“Nós sabemos e temos consciência da crise econômica que abala o Brasil e Mato Grosso. Estamos diante do desafio de manter a folha de pagamento em dia, são R$ 610 milhões por mês. Se atrasarmos o salário, nós não teremos como segurar a quebradeira que isso acarretará”, pontuou.

O governador pediu compreensão e trabalho em conjunto para superar a crise financeira que atinge todo o país. “Apesar de ser um direito constitucional, nós não estamos em momento de fazer greve. O momento é de somar forças e caminharmos para vencer este período”, justificou.

Taques recebeu do Fórum Sindical uma carta aberta com propostas ao governo do Estado que poderiam ajudar a elevar a contribuição estadual. O governador afirmou que muitas das medidas apresentadas, como a redução do duodécimo dos Poderes já estão em diálogo. Na próxima semana, o chefe do Executivo Estadual deve reunir com os Poderes Legislativo, Judiciário e o Ministério Público para tratar da questão. Outros esforços do Estado são a cobrança dos grandes devedores e a busca na Justiça por recursos que foram desviados pela corrupção.

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