O candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB), da Coligação “Mato Grosso por inteiro” afirmou nesta sexta-feira (16.10) ao oticias No Ar que defende uma rediscussão da Constituição Federal para que os condenados cumpram as penas em sua totalidade. “Estou em um ponto de discutir a aplicação da pena de morte no Brasil”.
O tucano afirmou que está “mais do que na hora” do Congresso Nacional rediscutir a Constituição Federal. “A Constituição Federal foi feita com muita poesia por pessoas que estavam saindo da Ditadura Militar. Então foi feita com raiva e lei não se pode fazer com raiva. Por isso defendo a rediscussão da Constituição”, disse o candidato.
Leitão declarou que outro ponto que levanta a necessidade da rediscussão da Constituição, são decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) que levaram a soltar “poderosos traficantes” no país, citando como exemplo a decisão do ministro Marco Aurélio Mello que mandou soltar o traficante André Oliveira Macedo, o André do Rap.
“A partir do momento que um ministro solta um traficante como este afirmando que está baseada na Constituição mostra-se que está errado. Que precisa mudar. Precisamos discutir as penas. Não se cumpre a pena em sua totalidade no Brasil. Tem que cumprir a pena para depois sair. Estou em um ponto de discutir a aplicação da pena de morte. Se eleito vamos propor no Senado a rediscussão da Constituição, as penas, as leis com responsabilidade”, declarou o tucano.
O candidato disse que tem como projeto o fim da desigualdade regional. “Queremos um Estado mais rico para todos. A riqueza é ter hospital de qualidade na sua região e não precisar buscar atendimento em outro município. Ter oportunidade de emprego, renda. Queremos desenvolver projeto para incentivar as empresas investirem nos municípios pequenos para garantir geração de emprego e renda, e assim segurar o cidadão na cidade sem que ele busque oportunidade em outro município. Assim vamos acabar com desigualdade regional”.
Ele garantiu que defende o novo pacto federativo, mas que os recursos fiquem nos municípios e não com os Governos Federais, Estaduais e bancos financiadores; assim também a elaboração de um projeto voltado a garantir a preservação do Pantanal.
Ao final, Nilson Leitão ainda criticou os candidatos que estão prometendo “fazer e acontecer a qualquer custo”. “Política é um esporte coletivo. Não é individual. O importante não é ser bonzinho, ter boas ideias e projetos, e sim ser um bom articulador. No Senado não se defende nada sozinho. No Senado além do seu sonho, tem que convencer os outros a realizá-lo. Tem que ter experiência e conhecimento, e isso eu tenho. Eu tenho a vantagem de contar com apoio dos nossos dois senadores, Jayme Campos e Wellington Fagundes, e junto vamos reduzir o combate da desigualdade social e garantir geração de emprego e renda a todos os mato-grossenses”.