O “caos” no Pronto-Socorro de Várzea Grande continua afetando a população. Segundo o vereador Nilo Campos (PV) a situação da unidade de saúde é tão “caótica” que familiares dos pacientes estão tendo que comprar com dinheiro do próprio bolso remédios, curativos e até material de limpeza.
De acordo com o parlamentar, pacientes que se encontram internados na unidade, denunciaram falta de medicamentos no local, e que estão sendo “obrigados” a pedir para familiares comprar com recursos próprios os remédios – que são receitados pelos médicos e que deveria ser fornecido pelo Pronto-Socorro de forma gratuita -, e também material hospitalar para realizar curativos, como faixa, gases e outros.
“É lamentável a situação do Pronto-Socorro. Pacientes e familiares estão sendo obrigados a comprar remédios, curativos, sendo que isso deveria ser fornecido gratuitamente pela unidade. Isso não pode acontecer. O prefeito e o secretário de Saúde precisam tomar uma atitude e mudar isso” declarou Campos.
Conforme ele, a situação está tão complicada, que até material de limpeza está sendo comprado pelos familiares dos pacientes. “Eles estão comprando o material de limpeza para limpar os quartos, se não o local não é limpo”, disse o parlamentar indignado com a situação.
Ainda de acordo com o vereador, em visita à unidade, ele deparou com baratas nos corredores. “O Pronto-Socorro está cheio de baratas. O local que trata Saúde, não pode ter uma infestação dessas, isso é inadmissível. Tem que se olhar para o Pronto-Socorro e mudar essa situação porque assim não dá mais para ficar”, encerrou Nilo.
Outro Lado – A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o secretário de Saúde de Várzea Grande, Daoud Abdallah, para se pronunciar sobre as denúncias do vereador, mas ele não atendeu as ligações e até o fechamento da matéria não retornou o contato.
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